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Por: Museu da Pessoa, 24 de março de 2010

A militância é uma escola

Esta história contém:

A militância é uma escola

P/1 – Bartíria, eu vou começar pedindo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Bartíria Lima da Costa. Endereço: rua José Getúlio, 192, apartamento número 9, São Paulo, bairro Aclimação. Nasci no dia 17 de junho de 1955.

P/1 – E em qual cidade?

R – Manaus.

P/1 – Você pertence a alguma organização, Bartíria?

R – Sim, eu sou presidenta da Conam, que é a Confederação Nacional das Associações de Moradores. Mas, antes de ser presidente da Conam, eu milito no movimento comunitário há mais tempo. A gente faz um percurso na Associação de Moradores. Aí a Federação Municipal... Já fui presidente da Federação Municipal, em Nova Iguaçu, e atualmente presidenta da Conam. E a primeira presidenta mulher.

P/1 – E quando é que você começou a militar e a participar?

R – Em 1987. Na militância, eu comecei em 1987. Trabalhava numa clínica particular como enfermeira e vendo a situação da população muito carente naquela região. Com o tempo, convivendo com as pessoas… Eu não conhecia a Associação de Moradores. Depois que eu fui numa reunião para ver os problemas das famílias em relação à saúde, descobri que tinha um movimento de associações em que as pessoas se organizavam em busca de melhores condições de vida. E me interessei, porque sempre tive muito apreço por essas questões junto à população. Chamaram-me para uma reunião e, dessa reunião, nunca mais eu saí. Estou aqui, presidenta da Conam.

P/1 – Isso em Nova Iguaçu?

R – Isso em Nova Iguaçu. Quando eu vim de Manaus, fui direto para Nova Iguaçu. Vim para o Rio de Janeiro, esse período todo. Estou em São Paulo há três anos porque a sede da Conam é em São Paulo.

P/1 – E por que você saiu de Manaus e veio para o Rio?

R – Simplesmente porque eu tinha muita vontade de conhecer, ter novos horizontes. Eu tinha vontade de fazer Medicina. Em...

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Dados de acervo

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Projeto: Memória de Habitantes

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de: Bartíria Lima da Costa

Entrevistada por: Douglas Tomás

Rio de Janeiro, 24 de março de 2010

Código: FUS_CB020

Transcrito por: Denise Yonamine

Revisado por: Amanda Souza Xavier de Lira

P/1 – Bartíria, eu vou começar pedindo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Bartíria Lima da Costa. Endereço: rua José Getúlio, 192, apartamento número 9, São Paulo, bairro Aclimação. Nasci no dia 17 de junho de 1955.

P/1 – E em qual cidade?

R – Manaus.

P/1 – Você pertence a alguma organização, Bartíria?

R – Sim, eu sou presidenta da Conam, que é a Confederação Nacional das Associações de Moradores. Mas, antes de ser presidente da Conam, eu milito no movimento comunitário há mais tempo. A gente faz um percurso na Associação de Moradores. Aí a Federação Municipal... Já fui presidente da Federação Municipal, em Nova Iguaçu, e atualmente presidenta da Conam. E a primeira presidenta mulher.

P/1 – E quando é que você começou a militar e a participar?

R – Em 1987. Na militância, eu comecei em 1987. Trabalhava numa clínica particular como enfermeira e vendo a situação da população muito carente naquela região. Com o tempo, convivendo com as pessoas… Eu não conhecia a Associação de Moradores. Depois que eu fui numa reunião para ver os problemas das famílias em relação à saúde, descobri que tinha um movimento de associações em que as pessoas se organizavam em busca de melhores condições de vida. E me interessei, porque sempre tive muito apreço por essas questões junto à população. Chamaram-me para uma reunião e, dessa reunião, nunca mais eu saí. Estou aqui, presidenta da Conam.

P/1 – Isso em Nova Iguaçu?

R – Isso em Nova Iguaçu. Quando eu vim de Manaus, fui direto para Nova Iguaçu. Vim para o Rio de Janeiro, esse período todo. Estou em São Paulo há três anos porque a sede da...

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