Trés em um é um escrito . Feito em versos conto e poesia . Eu um personage comum . Que dos meus pais me despedia . Destino a terra da industria . Rabo de saia eu não tinha . Só pensava no trabalho . Para melhorar de vida . Jovem muito ambicioso . Mas a cor da nota eu não via . Roubar nunca pensei nisto . Cruz credo ave maria . . A cidade era pequena . serviço lá bem escasso . Pra quem tem boas ambição . ...
Continuar leituraTrés em um é um escrito . Feito em versos conto e poesia . Eu um personage comum . Que dos meus pais me despedia . Destino a terra da industria . Rabo de saia eu não tinha . Só pensava no trabalho . Para melhorar de vida . Jovem muito ambicioso . Mas a cor da nota eu não via . Roubar nunca pensei nisto . Cruz credo ave maria . . A cidade era pequena . serviço lá bem escasso . Pra quem tem boas ambição . Não ver dinheiro é um fracasso . Só tinha dezessete anos . Mas uma saúde de aço . Eu nunca engeitei serviço . De tudo um pouco eu faço. Conclui só o primário . Para mim dava pro gasto . Pedi proteção a DEUS . Este é pai não é padrasto . . Trés calças e quatro camisas . Meia duzia de cuecas . sapato do bico largo . Alivia os calos não aperta . Seis meias rasgada nos dedos . É das unhas quando cresse . A mala era muito grande . Para tão pouco objetos . Abracei meus quatro irmãos . A benção meus pais me deram . beijei os sobrinhos meus . Agrande São Paulo me espera. . Quando cheguei na estação . Quase vinte e duas horas . Soltei a mala no chão . A ansiedade apavora . Só quatro esperando o trem . Eu e a mala . Deus e Nossa Senhora . O noturno foi encostando . O noturno foi encostando . Lagrimas no meu rosto rola . Pra quem nunca viajou . São Paulo é o destino agora. . A passaje que eu comprei . Era de segunda classe . Não que eu foce pão duro . É que o dinheiro era escasso . Doze horas naquele trem . Quem é que não sente cansaço . Balançava mais que saco de touro . Quando o bicho corre no pasto . Muito choro de criança . Pra mim que era de fome eu acho . Os pais comprava uns biscoitos . As crianças parava no ato . . E lá na estação da luz . Quando o trem fez a parada . Eu já estava arrependido . Mas já não adiantava mais nada . Igual um filhote perdido . Que da mãe e desgarrado . Um barulho ensurdecedor . Eu não estava acostumado . Segurei a mala bem firme . De medo de ser roubada Se me roubasse a mala . Eu ficaria pelado . . Com endereço em mãos . Nem da estação eu sai . Pras terras de João Ramalho . Tomei o subúrbio e segui . A procura de um emprego . Foi pra isto que eu vim . No começo não foi fácil . Mas eu nunca desisti . Tornei um profissional . Uma profissão aprendi . Sou funileiro e pintor . Não falta serviço pra mim . . Então veja o meu destino . Como foi interessante . Chegando aqui encontrei . Alguém muito importante . Moça bonita educada . De um andar elegante . Meu coaração nesta hora . Já passou a pulsar bastante . O olhar que nela eu via . Pra mim ele não mentia . Não era Santa Luzia . Mas parecia uma Santa . . A quela noite eu nem dormi . Sono em meu corpo não vinha. Resolvi falar com ela . Saber das chances que eu tinha . Se você não tens namorado . Me diga logo mocinha . Gostei muito de você . Te quero pra esposa minha . mesmo não tendo riquezas . Mas só a sua beleza . Você pode ter certeza . Mudou toda vida minha . . Ela ficou indecisa . Disse eu vou pensar um pouco . Mas notei em seu olhar . Que por mim estava louca . E uma semana depois . A resposta ela me dava . Tem que ser namoro firme . Precisa ir na minha casa . Pra falar com os meus pais . Ai eu tremi na base . Mas diante de tanta beleza . Não a o que um homem não faça . . O pai dela não queria o namoro . Dizia que ela era muito nova . Eu que era um rapas tímido . Nem sei de onde veio tanta prosa . Ele gostou do matuto . Me disse o namoro eu aprovo . Só vai ter que ser assim . Sábado e domingo . Das dezenove as vinte e duas horas . Não quero namoro na rua . Pra evitar falatório . Dois anos pro casamento . É bom prazo não me enrola . . Ano de sessenta e sete . Dia vinte e um de setembro. Caiu numa quinta feira . Esse dia ainda me lembro . Ela com dezoito anos . Vinte e um a idade minha . poca gente na igreja . Mas o nosso amor enchia . Não tinha ninguém mais feliz . Do que eu naquele dia . Porque recebia o sim . Da mulher que eu mais queria . . Como é muito bom pra mim . Quando do trabalho eu chego . Ela vem ao meu encontro . Me abraça e me beija . Já vai pra quarenta e três anos . Que essa prenda me atura . Seu amor ainda é o mesmo . Desta linda criatura . Não lhe dando o conforto . Que toda mulher merece . Mesmo assim ela me ama . Pra DEUS este homem agradece . . É amor meu velho amor . Metade da minha vida . É o calor das minhas noites . Quando as noites são bem frias . É a rosa do meu jardim . É o sol que sempre brilha . É a santa do meu altar . É a estrela que me guia . Falo de você querida . Em conto versos e poesia . DEUS que me leva primeiro . Sem você eu não viveria . . Aqui termina a historia . De um casal apaixonado . Porque perdi para sempre . A mulher que eu tanto amava . Se for como o povo fala . E a minha hora chegar . No alem do outro mundo . A JOSEFA quero encontrar . E chegando diante dela . Pra ela quero dizer . Da saudades que senti . Tanto tempo sem tiver .
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