O nome do meu avô é Severino Martinho Santiago, nasceu no dia 20 de março de 1950 em Recife, Pernambuco. Quando morava em Recife ele fazia várias coisas estudava, trabalhava em feira e era cambista do jogo do bicho. Quando era pequeno gostava de jogar futebol, brincar de pega-pega nadava no rio, brincava com carrinho, peão e bolinha de gude. No seu dia-dia, ficava mais com a mãe porque se pai era marinheiro e viajava muito. Ele saiu de Recife em 1972 com 22 anos, passou pelo Rio de Janeiro e depois de um tempo decidiu vir para São Paulo. Veio para São Paulo, pois queria um emprego e não conseguia encontrar. Quando chegou em São Paulo, começou a trabalhar como feirante, cobrador de ônibus, auxiliar de produção, porteiro, etc.
Ele gosta muito de São Paulo, achou que teve mais oportunidades, e diz que só voltaria em Recife para uma visita.
O que aconteceu na época de seu nascimento:
Rio de Janeiro, final de 1953, no Palácio do Catete.
Muitos deputados, jornalistas, gente do governo. Lotação esgotada. De repente, alguém fala na transferência da capital. Quem conta é o embaixador Walther Moreira Salles, amigo de Kubitschek, que ouviu a história do jurista Vicente Pao:
Perguntaram: “ Presidente, por que o senhor não faz isso agora?” Getúlio: “ Mudar para quê? Mudar para onde?" A idéia era Petropolis. “ Para as serras próximas aqui do Rio, presidente. Assim a infra-estrutura daqui seria aproveitada. E o governo faria apenas duas pistas de auto-estrada para Petropolis ou Teresópolis".
E nesse tempo teve em 5 de Agosto de 1954, ocorreu um atentado na Rua Teneleros. Lacerdo foi ferido, porém o major da aeronáutica Rubens Florentino Vaz veio falecer. Preso, o criminoso confessou quem o contratara. O governo Vargas estava segundo ele próprio afirmou, “ atolado num mar de lama”.
As pressões para que Vargas renunciasse foram aumentando. Por sua vez, ele não estava disposto a sofrer mais essa humilhação e teria dito: “ Só o...
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O nome do meu avô é Severino Martinho Santiago, nasceu no dia 20 de março de 1950 em Recife, Pernambuco. Quando morava em Recife ele fazia várias coisas estudava, trabalhava em feira e era cambista do jogo do bicho. Quando era pequeno gostava de jogar futebol, brincar de pega-pega nadava no rio, brincava com carrinho, peão e bolinha de gude. No seu dia-dia, ficava mais com a mãe porque se pai era marinheiro e viajava muito. Ele saiu de Recife em 1972 com 22 anos, passou pelo Rio de Janeiro e depois de um tempo decidiu vir para São Paulo. Veio para São Paulo, pois queria um emprego e não conseguia encontrar. Quando chegou em São Paulo, começou a trabalhar como feirante, cobrador de ônibus, auxiliar de produção, porteiro, etc.
Ele gosta muito de São Paulo, achou que teve mais oportunidades, e diz que só voltaria em Recife para uma visita.
O que aconteceu na época de seu nascimento:
Rio de Janeiro, final de 1953, no Palácio do Catete.
Muitos deputados, jornalistas, gente do governo. Lotação esgotada. De repente, alguém fala na transferência da capital. Quem conta é o embaixador Walther Moreira Salles, amigo de Kubitschek, que ouviu a história do jurista Vicente Pao:
Perguntaram: “ Presidente, por que o senhor não faz isso agora?” Getúlio: “ Mudar para quê? Mudar para onde?" A idéia era Petropolis. “ Para as serras próximas aqui do Rio, presidente. Assim a infra-estrutura daqui seria aproveitada. E o governo faria apenas duas pistas de auto-estrada para Petropolis ou Teresópolis".
E nesse tempo teve em 5 de Agosto de 1954, ocorreu um atentado na Rua Teneleros. Lacerdo foi ferido, porém o major da aeronáutica Rubens Florentino Vaz veio falecer. Preso, o criminoso confessou quem o contratara. O governo Vargas estava segundo ele próprio afirmou, “ atolado num mar de lama”.
As pressões para que Vargas renunciasse foram aumentando. Por sua vez, ele não estava disposto a sofrer mais essa humilhação e teria dito: “ Só o catete (palácio morto)”. A palavra foi cumprida com seu suícidio na manhã de 24 de agosto de 1954.
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