Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Personagem: Alex Michel Gomes
Por: Museu da Pessoa, 1 de outubro de 2002

A cria do Morro dos Prazeres

Esta história contém:

Vídeo

IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alex Michel Gomes. Sou carioca, nasci na Praça 15. Sou de 06 de outubro de 76. FAMÍLIA Meus pais são mineiros, mas a cidade agora não lembro. Meus avós vieram de lá pra cá com alguns tios meus, agora eu não sei o certo se meu pai já veio de lá pra cá. Se não me engano sim. Sou casado há sete anos, tenho duas filhas. O nome da minha mais velha é Bruna, e ela tem três anos de idade e a minha caçula é Andressa que tem um ano e três meses. São nascidas aqui na comunidade. INFÂNCIA Sou criado no Morro dos Prazeres há 25 anos. Daqui eu saí durante pouco tempo, passei tipo umas férias em Queimados, onde existe um bairro chamado Jardim São José que praticamente é 99,9% da minha família. Meus tios e primos meus por parte de pai moram lá. Brincadeiras Eu brincava de carrinho de rolimã. Aqui antigamente não existia a escada de concreto, que existe hoje, não existia a rampa concretada. Então a gente ia em algumas oficinas, armava rodinhas de rolimã e arrumava tábua de 30; fazia ela com uma roda da frente, duas atrás e descia a parte de baixo do Escondidinho todinha, de ponta a ponta, todinha de carrinho de rolimã apostando corrida. Futebol era difícil. O tempo que a gente tinha disponível a gente brincava de rolimã ou jogava futebol no meio da rua.A gente não tinha a quadra que dava pra todo mundo brincar, então como a gente não tinha tempo, o espaço que a gente tinha era no meio da rua, e a gente brincava ali mesmo. Aqui na comunidade, as coisas que a gente fazia e que as crianças não fazem mais, que era brincar de pique bandeira que eu achava demais. O que me fazia ter ginga no futebol era o pique bandeira, porque eu não sabia dançar um pagode direito. Eu só sabia dois passinhos pra lá dois passinhos pra cá. Então eu aprendi no pique bandeira. No quintal a gente brincava de pique lata que hoje eu acho um desperdício. O pique lata é assim: você arruma uma lata de...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Morro dos Prazeres – Esse Morro tem história

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Alex Michel Gomes

Entrevistado por Paula Ribeiro

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2002

Código: MP_CB033

Transcrito por Elisabete Barguth

Revisado por Rebecca de Almeida Santana Silva

P1 – Boa tarde, Michel. Gostaria de começar o depoimento com você. Me dê seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Bom, sou carioca, nasci na Praça Quinze, sou de 6 de outubro de 1976, meu nome é Alex Michel Gomes.

P1 – Conhece a origem dos seus pais, de onde eles vieram?

R – São mineiros, a cidade agora não lembro de cabeça, me foge um pouco da memória, mas são mineiros. Meus avós vieram de lá pra cá com alguns tios meus. Agora eu não sei ao certo se meu pai já veio de lá pra cá, se não me engano, sim.

P1 – Você nasceu em que bairro da cidade? Você nasceu na Praça Quinze, mas foi criado onde?

R – Sou criado no Morro dos Prazeres há 25 anos, daqui eu saí durante pouco tempo. Passei tipo umas férias em Queimados, onde existe um bairro chamado Jardim São José que praticamente é 99,9% da minha família. Meus tios e primos meus por parte de pai moram lá.

P1 – Conta um pouquinho da sua infância. Como era a infância de um jovem da década de 1970? Você brincava de quê? Como é que era?

R – Eu brincava de carrinho de rolimã, que aqui antigamente não existia a escada de concreto que existe hoje, não existia a rampa concretada. Então, a gente ia em algumas oficinas, armava rodinhas de rolimã e arrumava tábua de 30, fazia ela com uma roda da frente, duas atrás e descia a parte de baixo do Escondidinho todinha, de ponta a ponta, de carrinho de rolimã, apostando corrida. Futebol era difícil, porque com cerca de sete anos de idade eu comecei a trabalhar, vendia bala no trem junto com meu pai, eu e meu irmão, que é dois anos mais novo do que eu. E o tempo que a gente tinha disponível, a gente brincava disso: rolimã ou jogava...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

O resgate da história e da memória
Texto
O revolucionário da Vila de Boim
Texto

Maickson dos Santos Serrão

O revolucionário da Vila de Boim
Meu pai foi o cara da minha vida
Vídeo Texto

Rubens da Silva Couto

Meu pai foi o cara da minha vida
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.