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Por: Museu da Pessoa, 12 de março de 2025

A Cracolândia é viver as pessoas

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A Cracolândia é viver as pessoas

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Projeto Vidas em Cordel - Museu da Língua Portuguesa.

Entrevista de Ivanice de Sousa Silva

Entrevistada por Cecília Farias (P/1) e Amanda Siqueira (P/2)

São Paulo 12 de março de 2025.

Entrevista número PCSH_HV1430

Revisão: Nataniel Torres

P/1 - Então, para começar, se apresenta pra a gente, contando o seu nome completo, onde você nasceu, quando você nasceu e sua data de nascimento?

R - Bom, eu sou Ivanice Souza, vulgo Nice. Bar da Nice. Todo mundo me conhece como a Nice. Sou de BH, Belo Horizonte. E eu nasci 2... Peraí, calma. 02/09/1975.

P/1 - E quanto tempo você ficou nessa cidade onde você nasceu?

R - Pouco tempo, eu vim para São Paulo com três meses.

P/1 - E te contaram como é que foi seu nascimento? E como é que foi sua infância? Alguma coisa assim… Dessas coisas que a gente nem lembra às vezes, mas que contam pra gente como a gente é…

R – Ah, meu nascimento, minha mãe separou do meu pai em BH com três meses, que eu sei a história. Fui criada numa família evangélica, hoje sou macumbeira, mas fui pra escolinha dominical, depois fiz primeira eucaristia. Tive uma infância que ela me deu a religião, primeiramente, eu que sou mundana, mas sempre com a religião que veio da minha infância. E minha mãe trabalhando muito como costureira, cuidando da gente. Minha avó maravilhosa, foi a minha vovó da minha vida. Mas a minha infância foi muito legal. Até eu fugir de casa com 15 anos e nunca mais voltei. Porque eu era muito presa e eu queria minha independência, e eu fui conhecer o mundão. Aí, minha avó virou pra mim e falou assim: “Você quer mesmo parar de estudar? Você quer mesmo…” E eu já não queria mais morar com a minha mãe, minha mãe era muito rígida, jogava tudo na cara, né? “Tô aqui nessa máquina e você"... E aquela adolescente rebelde, tinha padrasto. Foi quando a minha avó falou: “Então, você vai lá em Santo Amaro, vai ter aquelas"..., me deu o dinheiro da passagem, “vai ter aquelas...

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