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História
Personagem: Samuel Lopes
Por: Museu da Pessoa, 24 de janeiro de 2007

A casa do Índio

Esta história contém:

A casa do Índio

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Dizem que, segundo a lenda, o guaraná nasceu da índia, do índio. O guaraná foi, segundo a lenda, que desde o início nasceu do menino que foi morto; e aí em todas as reuniões, trabalho, seja onde for, teria que ter o guaraná mesmo, ali. Porque o guaraná é que, segundo o pessoal fala, os mais velhos, é que quem toma o guaraná bem grosso, bem mesmo, ele tem mais idéias prá administrar sua comunidade, seu povo. Ele dá idéia, dá mais conhecimento, né, então esse é a coisa do guaraná. Eu tomo ralado na pedra e puro. Ninguém toma com açúcar, não. Ela pega e rala de manhã, umas quatro vezes. “É só nos dois”, né, os meus meninos, que já foram criados aqui na cidade, não adotam mais esse sistema, eles já querem o café com leite, pão e manteiga. Nós ainda estamos naquele sistema, guaraná ralado na pedra mesmo, bastão né, a gente toma, mesmo sistema da área, da tribo mesmo.Com água mesmo. Põe uma base de dois copos de água, pode ser na cuia mesmo, porque aí é conforme a quantidade de gente, né, se tiver mais gente vai aumentando, se tiver mais, enche a cuia. Como “é só nós dois”, no máximo uns dois copos.

O efeito que passa prá mim é que quando eu tomo guaraná, é que prá mim eu tenho muito sono, né, aí dá uma disposição prá trabalhar mesmo. Se não tiver guaraná, só vivo com sono. É porque não sei, o sistema aqui da cidade não é como o do interior, porque no interior você, sete horas, seis e meia, você já tá dormindo. Porque lá não tem nada, não tem barulho, não tem nada; e aqui, quando você dorme mais cedo, você vai dormir meia noite, onze horas, e você só vive com sono. Então é isso que é o problema. Aí tem que ter o guaraná, se não tiver eu vou passar o dia todo dormindo.é como remédio mesmo. Rala bem grosso mesmo, um copo mais ou menos, aí espreme assim uns quatro limão ali, um pouquinho de sal, né, aí um pouquinho de tapioca, a goma que...

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