Ópera Urbana
Entrevistada: Gercileuda Brito Silva
Entrevistador: Danilo E. Lopes
São Paulo, 05 de agosto de 2009.
Realização: Museu da Pessoa
Entrevista: OPSESCSP_CB026
Transcrito por: Tereza Ruiz
P1 – Ok. Gê, então antes de começar eu queria que você contasse pra gente aqui o seu nome completo, a data e o local de nascimento.
R – Então, meu nome é Gercileuda, eu tenho 18 anos, eu nasci em Fortaleza, no Ceará e... Só que eu não... Eu vim pra cá pra São Paulo já há muito tempo, desde bebê, eu não fui criada lá, eu fui criada aqui e é isso aí.
P1 – Você é uma paulistana quase, né?
R - É. Sou meio paulistana, meio cearense, tudo junto.
P1 – Só uma coisa oh Gê, o seu nome completo é...
R – É Gercileuda Brito Silva.
P1 - Brito Silva e a data de nascimento é?
R – Dia 31 de outubro de 1990.
P1 – 1900 e?
R – 90.
P1 – 90. Ok. Posso te chamar de Gê, né?
E – Pode. Pode chamar de Gê.
P1 – Oh Gê, então é o seguinte, eu queria que você contasse aqui pra gente qual que é a sua relação aqui com a Avenida Paulista? Como você a vê? Como você... Se você caminha nela... Como você a utiliza?
R – Então, a minha relação com a Paulista é bem recente porque eu estou trabalhando agora na Paulista, né? Eu sempre achei uma avenida bem bonita, das avenidas de São Paulo é muito claro que ela é a mais bonita, né? E tem dia que eu passo nela e nem olho pra nada, que eu passo correndo, mas tem dia que eu passo e fico admirando porque vale a pena admirar o que tem de bonito na Paulista, muita coisa bonita.
P1 – O que, por exemplo? O que te atrai nela?
R – Ah eu acho legal muitos prédios. Os prédios da Paulista são muito bonitos. A limpeza. A Paulista é uma avenida muito limpa em vista das outras avenidas de São Paulo. E as pessoas, você percebe que são diferentes, que têm hábitos diferentes, não é que nem algumas avenidas que você olha de um lado as pessoas já estão jogando lixo no chão. Eu...
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Ópera Urbana
Entrevistada: Gercileuda Brito Silva
Entrevistador: Danilo E. Lopes
São Paulo, 05 de agosto de 2009.
Realização: Museu da Pessoa
Entrevista: OPSESCSP_CB026
Transcrito por: Tereza Ruiz
P1 – Ok. Gê, então antes de começar eu queria que você contasse pra gente aqui o seu nome completo, a data e o local de nascimento.
R – Então, meu nome é Gercileuda, eu tenho 18 anos, eu nasci em Fortaleza, no Ceará e... Só que eu não... Eu vim pra cá pra São Paulo já há muito tempo, desde bebê, eu não fui criada lá, eu fui criada aqui e é isso aí.
P1 – Você é uma paulistana quase, né?
R - É. Sou meio paulistana, meio cearense, tudo junto.
P1 – Só uma coisa oh Gê, o seu nome completo é...
R – É Gercileuda Brito Silva.
P1 - Brito Silva e a data de nascimento é?
R – Dia 31 de outubro de 1990.
P1 – 1900 e?
R – 90.
P1 – 90. Ok. Posso te chamar de Gê, né?
E – Pode. Pode chamar de Gê.
P1 – Oh Gê, então é o seguinte, eu queria que você contasse aqui pra gente qual que é a sua relação aqui com a Avenida Paulista? Como você a vê? Como você... Se você caminha nela... Como você a utiliza?
R – Então, a minha relação com a Paulista é bem recente porque eu estou trabalhando agora na Paulista, né? Eu sempre achei uma avenida bem bonita, das avenidas de São Paulo é muito claro que ela é a mais bonita, né? E tem dia que eu passo nela e nem olho pra nada, que eu passo correndo, mas tem dia que eu passo e fico admirando porque vale a pena admirar o que tem de bonito na Paulista, muita coisa bonita.
P1 – O que, por exemplo? O que te atrai nela?
R – Ah eu acho legal muitos prédios. Os prédios da Paulista são muito bonitos. A limpeza. A Paulista é uma avenida muito limpa em vista das outras avenidas de São Paulo. E as pessoas, você percebe que são diferentes, que têm hábitos diferentes, não é que nem algumas avenidas que você olha de um lado as pessoas já estão jogando lixo no chão. Eu particularmente eu tinha o hábito de jogar lixo no chão, mas eu aprendi a não fazer isso. A pegar o meu lixo e jogar pra tentar manter a própria Avenida Paulista bonita como ela é.
P1 – Conta pra mim, você disse que tá trabalhando agora aqui.
R – É. Isso.
P1 – Conta pra mim, como é seu dia-a-dia aqui trabalhando? Na Paulista?
R – Bem, meu dia-a-dia trabalhando na Paulista é legal assim... É como eu falei, né, tem dia que é na correria, eu passo correndo, mas como eu, que nem... Eu acho a avenida tão bonita que dia eu vou pra casa e enrolo, chego em casa bem tarde só pra ficar andando. E assim, é bem calmo.
P1 - Você aproveita bastante aqui a Paulista, por exemplo.
R – Aproveito. Aproveito bastante, o SESC... Às vezes eu fico, tento dar uma andadinha mais pra lá, mais pra frente da... Caminhar na Paulista, né? Vamos dizer assim. Só isso mesmo que eu procuro aproveitar da Paulista, eu acho que não tudo que ela tem a me oferecer.
P1 – E aí conta pra gente, tem uma... Você tem uma história pra gente, uma história que foi muito marcante pra você estando aqui na Avenida Paulista? Alguma experiência sua que você queria descrever pra gente?
R – Ah experiência não. Eu tenho experiências engraçadas na Paulista, bem, é... Experiências como dia de chuva na Paulista. Aqui não tem muita cobertura assim pra você se esconder embaixo então... Passei correndo, correndo não, caminhando numa chuva, levei uma chuva legal na Paulista. E outro dia também que tinha um cara vendendo revista na Paulista e eu fui pegar e era pra vender e não pra... Não era distribuição gratuita e foi muito mico. Eu fiquei olhando assim pros lados para ver se não tinha ninguém olhando. Foi bem vergonhoso ter passado por esse fato.
P1 – O que mais você tem pra contar de você e a relação com essa Avenida? Suas amigas estavam assoprando aqui.
R – Bem... Tem dia na Paulista que assim, me deixa mais calma também. Tem dia que eu estou um pouco estressada, saio de casa já naquela pilha, às vezes a gente pega o metrô e trem bem lotado... Então acho que às vezes o clima assim, a paisagem... Não o clima. A paisagem da Paulista é tão bonita que às vezes te dá até uma calmaria, às vezes você fica olhando aqueles prédios bonitos, os hábitos das pessoas, o que têm em volta delas, então você até fica mais tranqüila. A Paulista é bela.
P1 – Tem mais alguma coisa, Gê, que você gostaria de contar pra gente?
R – Não. Não. Só isso mesmo
P1 – Tá certo. Obrigado moça. Foi tranqüilo, né?
R – É.
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