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Por: Maria Aparecida Cruz de Souza, 24 de julho de 2019

40 anos de amizade com os clientes na ZN

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40 anos de amizade com os clientes na ZN

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Nós íamos para a Cantareira de trem. Ele saía ali do bairro do Pari, da Rua João Teodoro, e ele se subdividia ali na Cruzeiro do Sul, à esquerda, ele pegava a Dr. Cesar, ia para a Cantareira, à direita, ia para o Jaçanã, perto de Guarulhos. Não me lembro mais a estação, era perto da Chácara dos Padres, onde tem uma espécie de convento, alguma coisa assim. E nós tínhamos oito, nove, dez anos de idade. A gente pegava a condução, andava pra cima e pra baixo, de qualquer jeito, não havia nenhuma preocupação.

A Marginal não existia. Na verdade, era a margem do Rio Tietê. Cheio de campos de futebol de várzea. Em um ou outro lugar tinha um lixão e tal, mas assim, você tinha liberdade total para andar. Ali no estádio da Portuguesa - eles nem tinham o estádio ainda - tinha o Clube da Portuguesa e o que era chamada de “A lagoa da Portuguesa”; no Rio Tietê formava uma lagoa onde o pessoal ia pescar, eu já fui com meus vizinhos ali, meus colegas, até os anos 60. Do lado de Santana, onde os meus primos moravam, era a mesma coisa. Eu me lembro até de a gente jogar bola num campo de futebol que era da Aeronáutica no Campo de Marte. A molecada circulava muito, não precisava andar com o pai, ninguém, se andava grandes distâncias a pé, sem problema nenhum.

Não existia a Ponte do Tatuapé, nem a Ponte da Vila Maria, não me lembro da Ponte da Casa Verde, só tinha a Ponte das Bandeiras, que era nova, que a gente gostava de passar por lá e ficar observando os associados do Esperia e do Tietê andarem a remo. Eu ficava ali olhando, e tinha o Pontilhão, a Ponte da Vila Guilherme, que era uma ponte rasa, uma ponte bem à beira do rio mesmo, e no máximo se passava um carro, que ia sair bem ali na Avenida Guilherme. Eu me lembro que ou a gente vinha por ali, normalmente com o ônibus elétrico, ou pegávamos o trem, que passava sobre a Cruzeiro do Sul, lembrando que não existia a Ponte Cruzeiro do Sul, era só a ponte do trem.

Pois...

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