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Por: Museu da Pessoa,

''O oxigênio é um medicamento''

Esta história contém:

''O oxigênio é um medicamento''

P/1 – Senhor Porfírio, obrigada pela sua presença, em nome da White Martins e do Museu da Pessoa, é um prazer tê-lo aqui.

R – Eu que agradeço a oportunidade, foi muito legal.

P/1 – Para começar, o seu nome completo, data e o local de nascimento, por favor.

R – Meu nome é Porfírio Marcos Rocha Andrade, eu nasci em 03 de outubro de 1957 em Belo Horizonte, Minas Gerais.

P/1 – O nome dos seus pais?

R – Porfírio Correia de Andrade Filho, e Edite Rocha Andrade, minha mãe.

P/1 – Você sabe um pouquinho da história deles, dos seus avôs?

R – Sei um pouco. A família do meu pai, era do Rio, de Campos, depois eles mudaram para o Espírito Santo. Meu pai nasceu em Vitória, depois mudou para Minas nos anos 20, por aí. Morou em Minas um tempo, depois foi para o Rio, depois voltou para Minas, uma cidade do interior, São João Del Rei. Depois morou em Santos Dumont, que é outra cidade do interior e conheceu minha mãe. Eles se conheceram lá e se casaram. Resumidamente, assim que eu sei. Da minha mãe, eu sei um pouco mais, meu avô é de Portugal, família de portugueses, o pai da minha mãe nasceu no Porto em Portugal, veio pra cá, chegou ao Brasil em 15 de novembro de 1889, no dia da Proclamação da República. Um português chegando ao Brasil na Proclamação da República, não era exatamente um lugar seguro para um português. Ficou preso no navio (risos) um tempo, até a situação melhorar, o Imperador ir embora. Brasil deixou de ser um Império, ele veio para cá com o Brasil sendo um Império, chegou aqui, virou uma República, mas é que ele já tinha família, ele tinha um tio, irmão do pai dele que morava aqui, era dono de ferrovia. E trabalhou com eles, enfim, trabalhou com ferrovia durante a vida quase toda. Minha mãe nasceu em Sete Lagoas que é uma cidade do interior do Oeste de Minas, eles estavam construindo a ferrovia que liga o litoral até o interior, então minha mãe nasceu...

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Dados de acervo

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Projeto Um Século de Desenvolvimento Industrial no Brasil

100 anos da White Martins

Depoimento de Porfírio Marcos Rocha Andrade

Entrevistado por Monique Lordelo e Consuelo Montero

São Paulo, 23 de novembro de 2011

Realização Museu da Pessoa

Entrevista WM_HV59

Transcrito por Mariana Wolff

Revisado por Carolina Maria Fossa

P/1 – Senhor Porfírio, obrigada pela sua presença, em nome da White Martins e do Museu da Pessoa, é um prazer tê-lo aqui.

R – Eu que agradeço a oportunidade, foi muito legal.

P/1 – Para começar, o seu nome completo, data e o local de nascimento, por favor.

R – Meu nome é Porfírio Marcos Rocha Andrade, eu nasci em 03 de outubro de 1957 em Belo Horizonte, Minas Gerais.

P/1 – O nome dos seus pais?

R – Porfírio Correia de Andrade Filho, e Edite Rocha Andrade, minha mãe.

P/1 – Você sabe um pouquinho da história deles, dos seus avôs?

R – Sei um pouco. A família do meu pai, era do Rio, de Campos, depois eles mudaram para o Espírito Santo. Meu pai nasceu em Vitória, depois mudou para Minas nos anos 20, por aí. Morou em Minas um tempo, depois foi para o Rio, depois voltou para Minas, uma cidade do interior, São João Del Rei. Depois morou em Santos Dumont, que é outra cidade do interior e conheceu minha mãe. Eles se conheceram lá e se casaram. Resumidamente, assim que eu sei. Da minha mãe, eu sei um pouco mais, meu avô é de Portugal, família de portugueses, o pai da minha mãe nasceu no Porto em Portugal, veio pra cá, chegou ao Brasil em 15 de novembro de 1889, no dia da Proclamação da República. Um português chegando ao Brasil na Proclamação da República, não era exatamente um lugar seguro para um português. Ficou preso no navio (risos) um tempo, até a situação melhorar, o Imperador ir embora. Brasil deixou de ser um Império, ele veio para cá com o Brasil sendo um Império, chegou aqui, virou uma República, mas é que ele já tinha família, ele tinha um tio, irmão do pai dele que...

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