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Personagem: Pedro Antônio Alves
Por: Museu da Pessoa, 28 de janeiro de 2015

"O hip hop dá voz aos oprimidos"

Esta história contém:

"O hip hop dá voz aos oprimidos"

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Meu nome é Pedro Antônio Alves. Eu nasci no dia 3 de julho de 1994, em São Paulo mesmo. Meu pai nasceu no dia 2 de novembro de 1970, aqui em São Paulo também. Minha mãe nasceu no dia 16 de novembro de 1970 no município de Ritápolis, Minas Gerais. O nome do meu pai é Edvaldo Costa Alves e o da minha mãe é Valdete Seflor. O meu pai é comerciante, sempre foi comerciante. Ele trabalha no ramo de material elétrico e a minha mãe é publicitária. Por parte de pai eu tenho uma irmã mais nova. Ela é do segundo casamento dele. Minha mãe separou do meu pai quando eu tinha três anos, ela precisava trabalhar, então eu ficava com a tia-avó do meu pai, a irmã do pai do meu pai. Foi na mesma casa que ele cresceu, que o meu bisavô que cuidou dele, porque o filho do meu bisavô, o pai dele tinha morrido. E eu cresci na mesma casa que o meu pai praticamente ali, cuidado pela tia dele, minha tia-avó. Ela tinha três filhos e praticamente ela é minha segunda mãe. Ela cuidou mais tempo de mim do que minha mãe. Ela me cuidou dos três aos 12. Depois disso eu comecei a ficar sozinho. Eu sempre gostei muito de futebol, sempre fanático por causa da família, a família do meu pai a grande parte é palmeirense, a maioria é palmeirense. Eu comecei a gostar do hip hop aos 13 pra 14 anos. Quem me apresentou foram os irmãos da minha mãe que é de Minas, eles gostavam muito. Minha influência daqui de São Paulo, da minha família aqui de São Paulo é samba. Meu pai mesmo era do rock, meu pai tinha banda de rock, tinha bar de rock, tinha um monte de coisa. Os meus tios por parte de mãe me apresentaram o rap, apresentaram-me Racionais e Facção Central que era dois grupos zica da época. E dali eu começava a ouvir as letras, não tinha muito a ver comigo, pelo que eles falavam nas letras não tinha uma vivência detalhada do que eles estavam falando ali, mas eu me identificava pelo ritmo, por causa de poesia, eu sempre gostei muito de ler, de poesia. Como minha...

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Museu da Pessoa – Conte sua história

Histórias de Esperança – 29 anos do Projeto Criança Esperança

Depoimento de Pedro Antônio Alves

Entrevistado por Tereza Ruiz e Lucas Figueiredo Torigoe

São Paulo 28/01/2015

Realização Museu da Pessoa

Entrevista HECE_HV_44

Transcrito por Ana Carolina Ruiz

P/1 – Primeiro, Pedro, fala pra gente o seu nome completo, data e o local de nascimento.

R – Meu nome é Pedro Antônio Alves. Eu nasci no dia 3 de julho de 1994, em São Paulo mesmo. Paulistano de nascença.

P/1 – Paulistano mesmo.

R – É.

P/1 – Agora o nome completo do seu pai e da sua mãe e se você souber data e o local de nascimento também.

R – Meu pai nasceu no dia de finados, no dia 2 de novembro de 1970, aqui em São Paulo também, paulistano. Minha mãe nasceu no dia 16 de novembro de 1970 no município de Ritápolis, Minas Gerais.

P/1 – E o nome completo deles?

R – O nome do meu pai é Edvaldo Costa Alves e o da minha mãe é Valdete Seflor.

P/1 – O que eles fazem profissionalmente, o seu pai e a sua mãe?

R – O meu pai é comerciante, sempre foi comerciante. Ele trabalha no ramo de material elétrico e a minha mãe é publicitária.

P/1 – Conta um pouquinho pra gente como é que eles são como pessoas, de personalidade, de jeito.

R – Eu convivi minha infância pouco com o meu pai porque ele separou da minha mãe eu tinha três anos, então eu absorvi muito da personalidade da minha mãe. Ela é uma pessoa muito comunicativa, uma pessoa muito sensível e batalhadora. Tudo que ela conseguiu na vida ela conseguiu sozinha batalhando, ela saiu de Minas com 15 anos e veio pra cá estudar e hoje conseguiu com muito esforço o espaço dela. O meu pai é um cara muito inteligente e muito comunicativo também. Ele é músico, eu acho que... É, totalmente minha influência pra música eu puxei por ele. É basicamente isso. Ele também foi um cara que apanhou bastante da vida, isso moldou o caráter dele hoje.

P/1 – Ele...

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