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Personagem: Maria Kramer Botelho
Por: Museu da Pessoa, 16 de agosto de 2001

“Mais importante que o Flamengo, só minha filha”

Esta história contém:

Vídeo

P/1 - Bom dia. A gente começa sempre perguntando para os nossos entrevistados o nome, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Maria Kramer Botelho, mas no Flamengo todos me conhecem como Teresa.

P/1 - Qual a data do seu nascimento e local?

R – Cinco de março de 1930.

P/1 - O nome dos seus pais?

R – Alcebíades do Nascimento Botelho e Teresa Kramer Botelho.

P/1 - Por que você se chama Teresa, se seu nome não tem Teresa.

R – Porque minha mãe tinha o nome de Teresa e eu pequenininha dizia: “Se minha mãe é Teresa, eu sou Teresinha.” Mas como Teresinha não ficou, depois de velha ficou Teresa. (risos)

P/1 – Você poderia dizer a origem de seus pais?

R - Meu pai era português e minha mãe americana.

P/1 - E você sabe por que eles vieram para o Brasil?

R – Não. Meu pai veio antes. O motivo foi o filho dele, que até já foi entrevistado por vocês. E foi dono do Jornal do Comércio. Então meu pai e meus irmãos vieram todos pra América. Minha mãe morava aqui, meu avô era austríaco radicado nos Estados Unidos e depois de uma certa época ele veio para cá, já casado com a minha avó, que era portuguesa.

P/1 - E você conheceu seus avós?

R - Não. Minha avó, não. Conheci meu avô materno. E meus avós paternos, todos os dois portugueses, eu fui a Portugal e os conheci.

P/1 - E aqui no Rio, você morava onde Teresa?

R – Morava em Botafogo, na Rua Pinheiro Guimarães.

P/1 - Você lembra dessa casa?

R - Lembro.

P/1 – Como era?

R – Eu nasci, casei, minha filha nasceu lá e agora ela é _____ um laboratório. Nós vendemos pra eles.

P/1 – E como é que era a casa?

R – Era um casarão muito grande, com frente para uma rua, fundos para outra. Tinha muitos cachorros sempre na casa. Era uma época boa, em que a gente vivia melhor... Que podia... Não tinha esse perigo que existe hoje. Qualquer pessoa que batesse à porta, entrava....

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