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Por: Museu da Pessoa, 9 de março de 2015

“Foi um divisor de águas na minha vida”

Esta história contém:

“Foi um divisor de águas na minha vida”

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Meu nome é Rafael Torres Fattibene. Nasci em Santo André, São Paulo em 25 de julho de 1985. Meu pai é Antônio Paulo Fattibene e minha mãe é Nádia Torres Fattibene. Eles trabalham com convênios, são representantes comerciais. Tenho duas irmãs, duas irmãs mais velhas. A mais velha é a Bianca e a do meio, a Carol, Carolina e eu sou o caçula. Quando eu era criança minha mãe ficava mais em casa. Depois que a gente cresceu que ela começou a trabalhar fora. Família meio tradicional, antiga, da casa, dos filhos e meu pai na lida. Mas minha mãe também sempre fazia uma coisinha aqui outra ali.

Meu pai quando eu era criança, se eu não me engano, ele teve uma imobiliária, morava no interior. Morei muito no interior quando criança, morei um tempo no Nordeste também, Fortaleza. Aí ele já era representante, mas no interior ele chegou a ter uma imobiliária. Eu era pequeno. Eu tinha as dificuldades um pouco de escola, adaptação, essas coisas, mas também por outro lado eu tive a oportunidade de morar em Fortaleza, próximo da praia que era ótimo.

Com 15 anos eu comecei a participar de conferência lúdica de direito da criança e do adolescente, ele trabalhava em ONGs, ele era arte-educador também, ele fazia artesanato, oficina de artesanato. A gente ia à ONG que ele trabalhava, eu estudava no período da tarde, às vezes de manhã a gente ia à ONG que ele trabalhava fazer a oficina junto com as crianças, lá com ele, aprendi algumas coisas. Então foi com 15 anos quando eu voltei que eu parei de jogar bola, tudo, que eu vi que não ia dar muito certo, que eu comecei nessa área social, a participar com ele em algumas coisas.

Acho que foi um divisor de águas de um lado. Porque eu comecei a participar, ele levava a gente pra participar tanto nas atividades com as crianças, reuniões, conferências de direitos, então eu acho que ali é que eu comecei a ter outra visão do mundo, das coisas. Ele trabalhava com criança em situação de rua,...

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Museu da Pessoa – Conte sua história

Histórias de Esperança – 29 anos do Projeto Criança Esperança

Depoimento de Rafael Torres Fattibene

Entrevistado por Eliete Pereira

Santo André 09/03/2015

Realização Museu da Pessoa

Entrevista HECE_HV_49

Transcrito por Ana Carolina Ruiz

P/1 – Rafael, boa tarde.

R – Boa tarde.

P/1 – Rafael, qual o seu nome completo?

R – Rafael Torres Fattibene.

P/1 – Onde você nasceu?

R – Santo André, São Paulo.

P/1 – E qual a data do seu nascimento?

R – Vinte e cinco de julho de 1985.

P/1 – E o nome completo dos seus pais?

R – Meu pai é Antônio Paulo Fattibene e minha mãe é Nádia Torres Fattibene.

P/1 – Os seus pais faziam ou fazem o que?

R – Eles trabalham com convênios, são representantes comerciais. Os dois.

P/1 – Os dois?

R – Os dois.

P/1 – E você tem irmãos?

R – Tenho duas irmãs, duas irmãs mais velhas.

P/1 – Irmãos?

R – Irmãs

P/1 – Irmãs?

R – Mulheres. Duas mulheres.

P/1 – Qual o nome das suas irmãs?

R – A mais velha é a Bianca e a do meio, a Carol, Carolina e eu sou o caçula.

P/1 – Rafael, como você poderia descrever pra gente os seus pais?

R – Meus pais? Deixa-me pensar. É fácil, mas pra falar é complicado. São pessoas que sempre tiveram comigo, eu não posso... Tudo de bom no que eu tenho na minha vida eu devo a eles, questão de caráter, de formação mesmo, de valores. Meu pai sempre trabalhou, sempre lembro de pequeno os dois sempre trabalhando muito, sempre saindo pra trabalhar, aquela correria cuidando da gente. Sempre muito presente também, eu tive uns pais bem participativos.

P/1 – Rafael, eles eram participativos, mas estavam sempre ali acompanhando vocês?

R – Quando eu era criança minha mãe ficava mais em casa. Depois que a gente cresceu que ela começou a trabalhar mais fora. Mas então minha mãe ficava mais nessa parte, né? Família meio tradicional, antiga, da casa, dos filhos e meu pai na lida. Mas minha...

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