Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
História
Por: Museu da Pessoa,

“Cadê as mulheres dessa fábrica?”

Esta história contém:

“Cadê as mulheres dessa fábrica?”

R – Meu nome é Maria Cristina Alvarez Batista, nome de casada, eu nasci em Santos em 1958, tenho quarenta e quatro anos.

P1 – Você poderia falar um pouquinho da sua infância em Santos? Dos seus pais, dos seus avós.

R – Eu sou uma privilegiada. Eu nasci numa cidade maravilhosa, praiana. Eu sou completamente apaixonada por Santos e da minha infância..., eu tive uma infância feliz. Os meus pais bastante presentes, mãe e pai sempre conosco, eu tenho uma irmã também, com quatro anos a menos que eu, então nós somos muito assim... À tarde, papai chegava do serviço, a gente ia brincar na praia, ia passear no mar, então eu tenho uma ligação muito forte com o mar em virtude disso e uma infância feliz. Eu estudei em colégio de freiras, lá em Santos, no Colégio São José, um ensino um pouquinho rigoroso porque era por parte das freiras sempre rigoroso e depois disso eu fiz, num colégio de padres, um curso técnico de Química já tentando uma profissão. Que já na minha infância, eu me identifiquei com a área de Química que eu gostaria de seguir essa profissão, daí eu fui me especializar no curso técnico para ter início na profissão. Aí, no curso técnico de Química existia a necessidade de no último ano, no quarto ano você fazer um estágio e eu estive em Cubatão, nas indústrias próximas a Santos, e também em São Bernardo, na Volks, deixando o meu currículo para que fosse avaliado para um estágio e consegui um estágio na Volks e comecei em 1976 lá.

P1 – Só voltando um pouquinho de você falar o que seus pais faziam, se seus avós eram imigrantes ou não, como era Santos nessa época, se mudou muito.

R – Meus avós por parte de pai, meus avós são espanhóis, vieram muito novos para o Brasil e, por parte de mãe, meu avô era português e avó brasileira e santista também, então era todo esse conjunto de pessoas e se encontraram em Santos e as famílias moravam em Santos na época do...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto 50 anos da Volkswagen no Brasil

Depoimento de Maria Cristina Alvarez Batista

Entrevistado por Judith e Beth Quintino

São Paulo, 20 de agosto de 2002

Realização Museu da Pessoa

Código: VW_HV023

Revisado por Joice Yumi Matsunaga

P1 – Boa tarde Maria Cristina, eu gostaria que você começasse se apresentando dizendo seu nome, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Maria Cristina Alvarez Batista, nome de casada, eu nasci em Santos em 1958, tenho quarenta e quatro anos.

P1 – Você poderia falar um pouquinho da sua infância em Santos? Dos seus pais, dos seus avós.

R – Eu sou uma privilegiada. Eu nasci numa cidade maravilhosa, praiana. Eu sou completamente apaixonada por Santos e da minha infância..., eu tive uma infância feliz. Os meus pais bastante presentes, mãe e pai sempre conosco, eu tenho uma irmã também, com quatro anos a menos que eu, então nós somos muito assim... À tarde, papai chegava do serviço, a gente ia brincar na praia, ia passear no mar, então eu tenho uma ligação muito forte com o mar em virtude disso e uma infância feliz. Eu estudei em colégio de freiras, lá em Santos, no Colégio São José, um ensino um pouquinho rigoroso porque era por parte das freiras sempre rigoroso e depois disso eu fiz, num colégio de padres, um curso técnico de Química já tentando uma profissão. Que já na minha infância, eu me identifiquei com a área de Química que eu gostaria de seguir essa profissão, daí eu fui me especializar no curso técnico para ter início na profissão. Aí, no curso técnico de Química existia a necessidade de no último ano, no quarto ano você fazer um estágio e eu estive em Cubatão, nas indústrias próximas a Santos, e também em São Bernardo, na Volks, deixando o meu currículo para que fosse avaliado para um estágio e consegui um estágio na Volks e comecei em 1976 lá.

P1 – Só voltando um pouquinho de você falar o que seus pais faziam, se seus avós eram imigrantes ou não,...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.