sobre a coleção

criada em: 21/10/2025

Esta coleção contém 19 histórias de pessoas que foram atingidas pelo afundamento do solo causado pela extração de Sal-Gema em Maceió, Alagoas. Todos os personagens que estão aqui foram moradores dos bairros de Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto, Farol ou Vergel, impactados pelos desdobramentos desse desastre ambiental.

Em março de 2018, moradores destes bairros sentiram um tremor e passaram a reparar nas rachaduras que aumentavam em sua casa.
Daí em diante, moradores tiveram que desocupar suas casas e bairros, sob a ameaça do afundamento da região. São essas histórias que são contadas aqui.

Os acervos apresentados através de fotos e depoimentos narram dramas familiares, destruição dos bairros, a perda da convivência entre familiares e vizinhos e a subtração de patrimônios sociais, culturais e ambientais.
Mas narram também as memórias, os sentimentos, os cheiros, as paisagens e a vida desta região antes do ocorrido.

São histórias de resistência, superação e esperança na reconstrução de vidas que foram profundamente alteradas.
E são testemunhos de um processo de reparação coletivo, preocupado também com o imaterial e impalpável, para além de compensações financeiras.

Conheça mais sobre o projeto na exposição virtual Memórias que não afundam, disponível em: https://memo.
museudapessoa.org/memorias-que-nao-afundam/

O projeto “Memórias que não afundam” é uma iniciativa que faz parte do “Projeto Nosso Chão Nossa História”, com o Museu da Pessoa

Esta organização é parceira do Programa Nosso Chão, Nossa História, uma iniciativa realizada pelo Comitê Gestor dos Danos Extrapatrimoniais (CGDE) e o UNOPS/ONU voltada à reparação de danos morais coletivos causados pelo afundamento do solo em Maceió.
As atividades e ações realizadas pelos parceiros refletem suas próprias abordagens e responsabilidades, alinhadas aos objetivos do Programa.