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Página Inicial | CEMP | Um rio de raízes e memórias: O Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro e suas histórias de vida

Por Museu da Pessoa, 11 de julho de 2025

Livro

Um rio de raízes e memórias: O Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro e suas histórias de vida

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Temas:

SABERES TRADICIONAIS, POVOS INDÍGENAS, AMAZÔNIA

Capa de Um rio de raízes e memórias: O Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro e suas histórias de vida

O livro Um rio de raízes e memórias reúne histórias de vida de indígenas do Médio Rio Negro (AM), revelando saberes e modos de vida que sustentam o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. As histórias foram registradas por jovens indígenas Baré, Baniwa, Tukano e Kuripako, formados pelo Museu da Pessoa. O livro destaca os profundos vínculos com o rio e os conhecimentos ancestrais que mantêm viva a floresta amazônica.

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Acervo utilizado neste material

Eu gosto muito de trabalhar roça, esse lugar é muito bom

Eu gosto muito de trabalhar roça, esse lugar é muito bom

Toda vez que eu lembro dá um arrepio no corpo

Toda vez que eu lembro dá um arrepio no corpo

O mato tem um dono

O mato tem um dono

Ele me ensinou e eu aprendi olhando

Ele me ensinou e eu aprendi olhando

Eu não queria que a nossa cultura se perdesse

Eu não queria que a nossa cultura se perdesse

Eu não esqueci a minha tradição

Eu não esqueci a minha tradição

É isso que eu aprendi com eles e eu não deixo acabar

É isso que eu aprendi com eles e eu não deixo acabar

Tem um bocado de benzimento no meu corpo

Tem um bocado de benzimento no meu corpo

As frutas que sustentavam a gente

As frutas que sustentavam a gente

Como é esse negócio de benzimento

Como é esse negócio de benzimento

Eu sempre tenho lembrança da minha avó, porque hoje o que eu sei foi ela quem me ensinou

Eu sempre tenho lembrança da minha avó, porque hoje o que eu sei foi ela quem me ensinou

Não foi fácil lutar contra os brancos

Não foi fácil lutar contra os brancos

Na cabeceira do igarapé era muito sacrificante

Na cabeceira do igarapé era muito sacrificante

Veja como está minhas mãos, de tanto ralar mandioca

Veja como está minhas mãos, de tanto ralar mandioca

Assim que a gente vivia no antigo

Assim que a gente vivia no antigo

Nós indígenas, nosso aprendizado é diferente

Nós indígenas, nosso aprendizado é diferente

Sou do tempo do kariamã

Sou do tempo do kariamã

Eu conheço algumas manivas, tudo tem um nome

Eu conheço algumas manivas, tudo tem um nome

Nunca esqueci e nunca vou esquecer

Nunca esqueci e nunca vou esquecer

Quero mostrar pra minha mãe que sou capaz de fazer ela chorar de alegria

Quero mostrar pra minha mãe que sou capaz de fazer ela chorar de alegria

Na pescaria meu pai fazia canoa no machado

Na pescaria meu pai fazia canoa no machado

Comida boa era para os padres

Comida boa era para os padres

Hoje é uma pedra, mas antigamente era uma velha

Hoje é uma pedra, mas antigamente era uma velha

Eu senti o cheiro da morte

Eu senti o cheiro da morte

Ainda nos tempos da escravização

Ainda nos tempos da escravização

A gente não faz mais as danças, por isso as frutas estão raras

A gente não faz mais as danças, por isso as frutas estão raras

Eu gosto muito de trabalhar roça, esse lugar é muito bom

Eu gosto muito de trabalhar roça, esse lugar é muito bom

Toda vez que eu lembro dá um arrepio no corpo

Toda vez que eu lembro dá um arrepio no corpo

O mato tem um dono

O mato tem um dono

Ele me ensinou e eu aprendi olhando

Ele me ensinou e eu aprendi olhando

Eu não queria que a nossa cultura se perdesse

Eu não queria que a nossa cultura se perdesse

Eu não esqueci a minha tradição

Eu não esqueci a minha tradição

É isso que eu aprendi com eles e eu não deixo acabar

É isso que eu aprendi com eles e eu não deixo acabar

Tem um bocado de benzimento no meu corpo

Tem um bocado de benzimento no meu corpo

As frutas que sustentavam a gente

As frutas que sustentavam a gente

Como é esse negócio de benzimento

Como é esse negócio de benzimento

Eu sempre tenho lembrança da minha avó, porque hoje o que eu sei foi ela quem me ensinou

Eu sempre tenho lembrança da minha avó, porque hoje o que eu sei foi ela quem me ensinou

Não foi fácil lutar contra os brancos

Não foi fácil lutar contra os brancos

Na cabeceira do igarapé era muito sacrificante

Na cabeceira do igarapé era muito sacrificante

Veja como está minhas mãos, de tanto ralar mandioca

Veja como está minhas mãos, de tanto ralar mandioca

Assim que a gente vivia no antigo

Assim que a gente vivia no antigo

Nós indígenas, nosso aprendizado é diferente

Nós indígenas, nosso aprendizado é diferente

Sou do tempo do kariamã

Sou do tempo do kariamã

Eu conheço algumas manivas, tudo tem um nome

Eu conheço algumas manivas, tudo tem um nome

Nunca esqueci e nunca vou esquecer

Nunca esqueci e nunca vou esquecer

Quero mostrar pra minha mãe que sou capaz de fazer ela chorar de alegria

Quero mostrar pra minha mãe que sou capaz de fazer ela chorar de alegria

Na pescaria meu pai fazia canoa no machado

Na pescaria meu pai fazia canoa no machado

Comida boa era para os padres

Comida boa era para os padres

Hoje é uma pedra, mas antigamente era uma velha

Hoje é uma pedra, mas antigamente era uma velha

Eu senti o cheiro da morte

Eu senti o cheiro da morte

Ainda nos tempos da escravização

Ainda nos tempos da escravização

A gente não faz mais as danças, por isso as frutas estão raras

A gente não faz mais as danças, por isso as frutas estão raras

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