
Raymond visita seu pai pela última vez
data (ou período): Ano 1971 Imagem de:Orcídia Lima (de Oliveira) Campiche

Conhecendo esse Brasil (zão)....
data (ou período): Ano 2006 Imagem de:Sebastiao Gonçalves Mesquita

Seminário Sustentabilidade: Redes e Desenvolvimento Local
data (ou período): Ano 2007 Imagem de:Antonio Cicero Ferreira de Araujo

Seminário Sustentabilidade: Redes e Desenvolvimento Local
data (ou período): Ano 2007 Imagem de:Antonio Cicero Ferreira de Araujo

Festa Juninha Sesc Rio Preto - Entre o Norte e o Leste "NORDESTE"
data (ou período): Ano 2008 Imagem de:Antonio Cicero Ferreira de Araujo

Estrofe do Cordel Construindo Redes Sociais
data (ou período): Ano 2007 Imagem de:Antonio Cicero Ferreira de Araujo

Desfile de 7 de setembro
data (ou período): Ano 1982 Imagem de:Sonia Marli Nogueira de Oliveira

Retrato de Josefa da Rocha Freire
data (ou período): Ano 2007 Imagem de:Josefa da Rocha Freire
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Retrato de Emília Nogueira Nunes
data (ou período): Ano 2007 Imagem de:Emília Nogueira Nunes

Casamento
personagem: Gilda Vacare e Ricardo Mendes Antas
historia: Gilda Vacare casa-se com Ricardo Mendes Antas em 1955

Orcídia Jovem
personagem: Orcídia
historia: Para anos de 1940 usava uma roupa bem esporte e futurista
Essa foto foi colorida artificialmente após a revelação, pois na época não se revelava fotos coloridas ainda.

Raymond visita seu pai pela última vez
personagem: Só Raymond na varanda da casa de seu pai
historia: Seu pai Richard já idoso, queria ver o filho após 17 anos e oferece pra pagar sua passagem para esta visita Dois anos depois o Sr. Richard vem a falecer.

Passagens da minha vida
personagem: Lúcia Carrer
historia: As verdureirasEra, como tantas outras, uma típica madrugada fria. Ainda estava totalmente escuro quando o silêncio foi abruptamente quebrado pelo tilintar de arreios e correias sendo jogados sobre os cavalos. Esse ato parecia produzir nos animais uma inquietação incontrolável, passavam a bufar e bater insistentemente com os cascos no chão de terra batida como se fosse um pré-aquecimento para enfrentar a dura jornada de puxar uma carroça carregada de pão e leite.
Esses sons peculiares eram provenientes de uma cocheira situada quase em frente à minha casa. Nós levávamos uma vida extremamente humilde, nem relógio possuíamos, portanto minha mãe acordava com os sons dessa cocheira sabendo que eram 4:00 horas – hora de levantar.
Antes de nos acordar ela começava a preparar o café – o que não era uma tarefa fácil. O seu fogão era uma lata de 18 litros com serragem (essa serragem ela buscava numa serraria muito distante), acendia o fogo e aquecia a água.
Estávamos vivendo a década de 20 (eu tenho agora 88 anos) e o bairro é a Vila Ipojuca – São Paulo – SP (ainda moro na mesma casa). As poucas ruas que existiam naquela época eram todas de terra com algumas poucas casinhas perdidas entre morros, riachos, campos e capinzais. O nosso poço não produzia água potável, servia apenas para regar a horta, lavar roupa e louça. Água para beber buscávamos numa bica que existia no fim do que é hoje a Rua Mota Paes.
Ao clarear o dia, o suficiente para enxergar, meu pai descia para a horta e enchia duas cestas com verduras para que eu e minha irmã saíssemos para vender, eu tinha 7 e ela 10 anos. Nossa freguesia ia desde a V. Ipojuca até a Lapa servíamos famílias que acabaram ficando conhecidas na região ( Rivette, Corazza, Weigand, etc)
Enfim o dia efetivamente surgia frio e com muita neblina – comum naquela época – e eu e minha irmã saíamos com duas cestas enormes, descalças, com um ralo e batido vestidinho cada uma e nas veias um sangue esquentado por Deus.A EscolaAo chegar a idade apropriada, disseram que nós deveríamos ir para a escola. No dia marcado lá estávamos nós diante de um enorme casarão, talvez o maior que eu já tivesse visto até então (esse prédio centenário está preservado – é hoje Escola Estadual Anhagüera, na Lapa, Rua Antonio Raposo). Logo na entrada, tinham duas opções de aceio, uma era uma trave de ferro para tirar o barro do sapato e a outra era uma bacia com água para os descalços lavarem os pés, eu e minha irmã Ana, como nunca tínhamos tido sapatos, fomos logo enfiando o pé na água.
Hoje as crianças pré-escolares são bombardeadas de informações por todos os lados, mas naquele tempo, eu nunca poderia imaginar o que era uma escola, tudo era muito assustador para mim – o torpe de centenas de crianças juntas, o tom de voz das professoras gritando pelos nomes e puxando as crianças pelo braço para colocá-las na fila em posição certa. As gigantescas portas e janelas do casarão pareciam engolir filas e mais filas de crianças – entre elas vi a Ana desaparecer me deixando abandonada, prisioneira de uma outra fila, proibida de sair.
Finalmente quando a minha fila entrou, tive um certo alívio, pensando que fosse encontrar minha irmã, tal foi minha decepção quando descobri que lá dentro era um labirinto com muitas outras portas a engolir mais filas. Entrando na minha classe vi que a Ana também não estava ali. Adquiri um certo pânico da escola que levei alguns meses para me libertar. Ao me acostumar, fui uma aluna bastante aplicada, apesar da constante falta de material, meus pais não tinham como comprar.Revolução, senzala e tecelagemCheguei ao quarto ano Isso era uma exceção naquele tempo para uma criança tão pobre, a maioria abandonava os estudos logo que conseguisse ler Porém ao voltar das férias de julho, me deparei com as crianças todas paradas em frente à escola, olhando para dentro.
O portão estava fechado. No lugar do bedel, tinha agora dois soldados. O pátio, onde as crianças brincavam no recreio, havia soldados em formação com fuzis nas costas, ao lado de assustadores canhões. A escola agora não servia mais à educação, era quartel das tropas da revolução de 1932.
Esta seria a última vez que eu olharia para a escola na condição de aluna. As crianças ficariam meses sem aula, e eu, dias depois, já estava trabalhando na Fiação e Tecelagem Odete, conhecida na Lapa como a fábrica dos “Turcos” (Rua Clélia esquina com Monteiro de Melo).
Trezentas e quarenta e oito horas, esse é um dos números que me lembro de ter feito em um mês Uma criança com doze anos trabalhando de turma a doze horas por dia, sem folga semanal, sem férias e muito menos 13º, durante anos a fio. Era pura escravidão Eu não tinha nenhum descanso nem diversão era de casa-ao-serviço e vice versa, ou melhor da senzala-a-tecelagem e vice versa
Esperaríamos ainda mais de dez anos para fosse sancionada a lei que dava direitos ao trabalhador – a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho de 1º de maio de 1943).
Porém o tempo passou, e ainda estou aqui contando as minhas histórias. Tenho hoje quatro filhos, nove netos, cinco bisnetos e outro a caminho.Histórias vividas e contadas por Lúcia Carrer
Redação de Roberto Cetra

Walid no Palco
personagem: Walid Renato
historia: Essa foto foi a primeira aparição na cidade da banda Na estrada, formada alem de mim, por: Orlando, Douglas,George Parah, Thiago Ojeda e Thiago Sanches

Formatura
personagem: Anna Carolina Bedeschi de Abreu
historia: Depois de um bom tempo de ralação...com todos os desafios possíveis, o dia de glória

Conhecendo esse Brasil (zão)....
personagem: Apenas eu
historia: Apenas turismo..

Seminário Sustentabilidade: Redes e Desenvolvimento Local
personagem: Cicero
historia: Está foto mostra o momento em que o Poeta, declama uma Literatura de Cordel falando sobre Redes Sociais, criada especialmente para o Projeto de desenvolvimento Local.

Seminário Sustentabilidade: Redes e Desenvolvimento Local
personagem: Cicero e Maria Lucia
historia: Momento de alegria após a declamação do Cordel Construindo Redes Socias onde fomos muito aplaudidos pelos participantes do evento.

Festa Juninha Sesc Rio Preto - Entre o Norte e o Leste "NORDESTE"
personagem: Poeta Cicero e Violeiro Parayba Lima
historia: Momento em que declamava uma Literatura de Cordel criada especialmente para a Festa que homenageava o Nordeste brasileiro, cujo tema o "Encontro de Lampiãozinho e Maria Bonitinha".

Estrofe do Cordel Construindo Redes Sociais
legenda: Peço a inspiração
A nosso mestre criador
Para cumprir esta missão
Como um dos construtor
A tecer este cordão
Nesta rede de amor
......

Desfile de 7 de setembro
personagem: Alunos que participaram do desfile.
historia: Esta foto mim faz relembrar o quanto valorizo a escola desde criança e um fato que jamais esquecerei.
Aguardava o ano todo esperando chegar o desfile de sete de setembro e fazer parte dele.
Foi inesquecível, preste a nossa parada “assim como era chamado” teve uma greve na escola, um terror Naquela época alguns alunos se revoltaram e quebraram muitas coisas nas dependências da mesma. Por conta de tudo isto, foi cancelado o evento, muito triste. Iria sair no pelotão das jardineiras a minha roupa já estava pronta. Que tristeza e decepção Porém, aquele ano deixou marcas profundas em minha vida. Não era tão fácil comprar as roupas e fazíamos de tudo para sair perfeito, não faltava em nem um dos ensaios.
Só que jamais esquecerei da época gostosa que foi, amava muito estar na escola e participar de todas as atividades educativas.

Retrato de Josefa da Rocha Freire
legenda: Retrato de Josefa da Rocha Freire. Foto de Antônia Domingues
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Retrato de Emília Nogueira Nunes
legenda: Retrato de Emília Nogueira Nunes, líder da Procissão dos Penintentes. Foto de Antônia Domingues.
personagem: Emília Nogueira Nunes.
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Maria Mazará
Mulher sentada em um píer. Há o oceano, árvores e casas ao fundo.
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Paula de Souza
Mulher sentada em um píer. Há o oceano, árvores e casas ao fundo.