Anônimo

Guilherme e sua irmã, Carol, durante a infância, em uma sessão de fotografias em estúdio. A fotografia é um pôster e está pendurada na sala da casa da sala da mãe de Guilherme. Ele relembra que a camisa de lã que vestia tinha um fio solto no pescoço que sempre o incomodava, é uma das primeiras memórias de sua infância.

Guilherme em um jardim, ao lado do Kremlin, em Moscou, na Rússia, durante uma viagem de quase duas semanas que fez pelo país. Por conta das dificuldades com o idioma, depois de um tempo, descobriu que estava sentado em cima de um conjunto de lápides de heróis da Rússia, quando um guarda o alertou para que não tirasse fotos ali. Ele conta que morou até os vinte anos em Ribeirão Bonito e por isso, tinha o sonho de ganhar o mundo e sair de seu contexto. Viajou muito sozinho e, nessa viagem, visitou muitos museus e viu, de perto, obras muito emocionantes para ele.

Guilherme com suas amigas em um bar na Vila Madalena, em São Paulo. Da esq. para dir., Maria Cristina, Roberta, Maíra, Vivi e ele. Ele conta que, antes da adolescência, não tinha muitas amizades e ao ingressar na Universidade de São Paulo, conheceu suas grandes amigas, mantendo contato até hoje. O grupo se conheceu em 1997 no curso de Economia da FEA-USP e se tornaram amigos para a vida inteira. Guilherme relembra que as amigas Daniela e Ana Paula, que não estão na fotografia, também são importantes pra ele.

Guilherme e seu parceiro de vida, Daniel (esq.). Essa fotografia é a foto oficial do casal, pois foi uma das primeiras. O casal tinha se conhecido há um mês, numa festa chamada Javali. Guilherme conta que ama essa fotografia porque nela, além dele e de seu companheiro juntos, tem dois casais, um dois de rapazes e outro de duas moças, que estão se abraçando, beijando, amando, sendo quem são.

Guilherme e seu companheiro, Daniel, durante uma visita ao terraço do Sesc na Avenida Paulista. Ele conta que gosta muito dessa fotografia pois se apaixonou pelo olhar doce e amoroso que Daniel possui nela. Nessa época, Daniel estava próximo de sua defesa de mestrado e eles tiraram uma tarde livre para comemorar.

Guilherme e sua família, durante um encontro, num bar em São Carlos, SP. Da esq. para dir., sua tia paterna e segunda mãe Sônia, sua mãe Ida, seu pai José Afrânio, seu sobrinho Enzo, sua irmã Carol e ele. Essa fotografia é uma releitura de uma anterior, tirada seis anos antes. Guilherme conta que o nascimento de Enzo foi importante para reestabelecer a união familiar.

Guilherme com Izabella Ceccato, fundadora do “O Poder da Colaboração”, um ecossistema de economia criativa e colaborativa, durante uma palestra no “FuckUp Nights”, sobre erros e acertos nas carreiras e experiências de sucesso. Izabella sempre foi uma grande incentivadora na carreira de Guilherme na diversidade e foi quem possibilitou a primeira oportunidade para a Diálogos Entre Nós no Google For StartUps.

Debate (mesa-redonda): “Mulheres Transgêneras e Cisgêneras: quais encruzilhadas nos aproximam” no Aparelha Luzia, em 2019. Da esq. para dir., Charô Nunes, Cinthia Gomes, Angela Brandão, Maria Clara Araújo, Juliana Gonçalves, Erica Malunguinho, Patricia Borges, Sueli Carneiro, Neon Cunha, Mahu Lima e Terra Johari. Guilherme conta que já tinha feito a transição de carreira em Diversidade e soube do evento por meio de Neon Cunha, que falaria nessa mesa. Neon, para Guilherme, é umas pessoas que, até mesmo em silencio, é capaz de ensinar.

Guilherme com Sueli Carneiro, durante a mesa-redonda: “Mulheres Transgêneras e Cisgêneras: quais encruzilhadas nos aproximam” no Aparelha Luzia, em 2019. Ali, durante uma fria tarde de sábado, marcado por esse conjunto potente de mulheres, conheceu Sueli Carneiro e a imensidão que ela representava para a luta antirracista. Ele conta que a fala de Sueli naquele dia o atravessou de diversas formas e marcou sua vida.

Guilherme e Benilda Brito, durante um workshop sobre racismo e estratégias de conscientização, realizado pelo Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Guilherme já tinha feito sua transição para a área da Diversidade e lembra que a palestra de Belinda foi um divisor de águas para sua carreira. Nesse dia, ele conta que a apresentação foi potente e um banho de reflexão, luta e autodefesa. Belinda notou, por conta de sua expressão, como ele ficou interessado no tema.

Guilherme durante o primeiro evento presencial organizado por ele, sobre o que viria a se tornar, atualmente, sua marca consultiva, a Diálogos Entre Nós. Da esq. para dir., Yasmin Vitória, Patrícia Santos, Sueli Carneiro e ele. Esse evento foi o primeiro de uma série de quatro, sobre Diversidade, organizados, mediados e produzidos por Guilherme, a convite de Izabella Ceccato, na Google Campus (hoje, Google for StartUps). Ele tinha acabado de conhecer Sueli Carneiro e decidiu convidá-la para a primeira mesa.

Guilherme e Cida Bento durante o encontro do FOPIR – Fórum Permanente pela Igualdade Racial, que reuniu cerca de 100 pessoas do país inteiro, ligadas a organismos e instituições com foco no combate ao racismo. Guilherme conta que era uma das únicas pessoas brancas ali presentes e foi convidado por Benilda. Ele reflete sobre a importância, para ele, do evento para a compreensão racial do Brasil e de um momento de muito aprendizado e trocas. Na ocasião, aproveitou para tietar Cida Bento, diretora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, que atua na redução das desigualdades raciais e de gênero no ambiente de trabalho, por quem tem muita admiração.

A avô paterna de Guilherme, Maria do Carmo, dentro do carro do neto, em Ribeirão Bonito, SP. Guilherme e sua irmã eram os únicos netos de Maria do Carmo, que faleceu em 2001. Na época da fotografia, a avó já tinha a mobilidade reduzida e Guilherme a levou passear em seu Ford Fiesta. Ele conta que, em 2019, a sua jornada de eventos sobre Diversidade o ajudou a resgatar a história da avó, seus traços, sua trajetória e os não lugares que ela enfrentou durante sua vida.

Guilherme e Djamila Ribeiro, durante o relançamento “Escritos de uma vida” de Sueli Carneiro, lançado pelo selo Feminismos Plurais. Guilherme conta que Djamila é uma de suas referências e que sempre aprende muito a acompanhando. Na ocasião, foi reconhecido por ela por trocas anteriores.

Guilherme e Sueli Carneiro durante uma mesa redonda no Museu Judaico de São Paulo, o reencontro presencial dos dois após a pandemia. Guilherme conta que essa fotografia é importante pois simboliza o afeto, amor, respeito e admiração que ele nutre por Sueli, que sempre é muito generosa com ele. Nesse dia, ela escreveu a dedicatória “Gui, meu amor, meu tesouro” no livro sobre sua história: Continuo preta: A vida de Sueli Carneiro e o entregou.

Foto de Perfil