Meu nome é Rogenir. Sou uma mulher feliz. É preciso dizer logo porque às vezes meu nome é confundido como nome masculino.
Sou casada com meu amado e admirável João de Jesus, meu companheiro pelos caminhos de uma vida em busca da simplicidade. Tenho duas filhas maravilhosas e belas: Renata e ...Continuar leitura
Meu nome é Rogenir. Sou uma mulher feliz. É preciso dizer logo porque às vezes meu nome é confundido como nome masculino.
Sou casada com meu amado e admirável João de Jesus, meu companheiro pelos caminhos de uma vida em busca da simplicidade. Tenho duas filhas maravilhosas e belas: Renata e Marina Luz – minhas grandes contribuições para o futuro da humanidade
Nasci no dia 11 de julho de 1970, em um povoado chamado Barra do Carú, no município de Bom Jardim, aqui no Maranhão.
A primeira imagem da minha infância me remete a uma casa de taipa, de chão batido, onde eu estou sentada em um pedaço de plástico, rodeada de brinquedos. Lembro bem de um hipopótamo. Esta imagem foi registrada a partir de uma fotografia que já não tenho mais.
Esta fotografia tem um papel fundamental no resgate do que foi a minha primeira infância. Me desperta uma série de emoções e imagens. Lembro ainda da presença dos índios que habitavam próximos, os Guajajaras. Talvez essa lembrança esteja mais relacionada aos relatos da minha mãe, Dona Terezinha.
O lugar onde nasci não existe mais hoje. Segundo consta, a construção da ferrovia Carajás acabou deslocando as pessoas para outras áreas, descaracterizando-o como um lugar de habitação de pessoas.
O meu nome é resultado da criatividade do meu pai, "Seu Juruca". Tudo começou com a minha irmã. A partir das leituras dos cordéis, o nome do príncipe Ranier originou Rogener. Daí para criar o meu nome bastou trocar o "e" pelo "i". Até que ficou original. Só conheço uma pessoa com nome igual, que mora no Rio de Janeiro.
Por enquanto vou parar por aqui. Ainda tenho muitas histórias para registrar.Recolher
