Em um formigueiro bem, bem distante nascia um menino... brincadeirinha
Na cidade de Formigueiro, no ano de 1954, nascia José Aurélio Souza Canut um menino membro de uma família grande. Seus pais e irmãos moravam em um sítio, onde também trabalhavam.
Seu zé quando criança, gostava mesmo é de...Continuar leitura
Em um formigueiro bem, bem distante nascia um menino... brincadeirinha
Na cidade de Formigueiro, no ano de 1954, nascia José Aurélio Souza Canut um menino membro de uma família grande. Seus pais e irmãos moravam em um sítio, onde também trabalhavam.
Seu zé quando criança, gostava mesmo é de brincar, com seus amigos e irmãos, construía
com madeira, tampinhas de garrafa e outros materiais, brinquedos,
carrinhos, caminhões e tratores.
Mas o que gostava de verdade eram as árvores, nos arredores do sítio em que vivia havia muitas árvores, pulavam de galho em galho, imitando os bugios que viam por lá. Um dia pulou tanto que até caiu em uma planta cheia de espinhos, ficou com tanta vergonha que correu para casa.
Aos sete anos foi para a escola, não lembra muito dos estudos, nem das professoras, mas recorda de ser um menino muito travesso, brincava com seus amigos e as vezes até brigavam.
Algum tempo depois, José já era um
jovem rapaz, e as brincadeiras já haviam ficado de lado, quando conheceu a também jovem Cedolina, ou melhor Elaine como gosta de ser chamada. Namoraram durante cinco anos, quando José Aurélio tomou coragem e pediu a mão da moça em casamento, casaram e ficaram morando em uma casinha, perto dos pais de José, ainda no sítio.
O tempo foi passando e o casal viu a necessidade de viver em outro lugar, foi aí que receberam uma proposta por telefone de trabalho e casa na zona rural da capital. Pensaram na proposta alguns dias e então resolveram partir, levando do lugar onde moravam, pouca coisa, apenas o que coube na caminhonete cedida pela prefeitura, e as lembranças da infância e da família. O jovem casal não conhecia nada além da cidade de Formigueiro e o motorista que os acompanhava pouca coisa mais, com isso em vez de chegarem a zona rural de Porto Alegre, foram parar na cidade de Cidreira. Com pouco dinheiro e muitas dúvidas voltaram, com informações precisas rumaram na direção correta dessa vez,
e chegaram ao destino pretendido, mas já era tarde a casa e o emprego já haviam sido ocupados.
Mas com a amizade é muito importante na vida das pessoas, José e Elaine receberam abrigo de uma pessoa amiga que lhes ofereceu moradia, por lá ficaram dois anos. Nesse tempo surgiu um concurso na prefeitura de Guaíba e seu José não pensou duas vezes, o fez, foi aprovado e admitido. O casal teve três filhos, duas meninas e um menino.
Já moravam algum tempo em Guaíba, e haviam passado por três bairros no munícipio, quando resolveram mudar para o Logradouro, pois seu Zé e dona Elaine queriam um lugar para morar que fosse deles, um lugar calmo para poder criar os filhos com tranquilidade. Seu Zé conta que quando chegaram no bairro ainda não havia água encanada, alguns moradores tinham poço, outros tinham que buscar água na escola ou pedir aos vizinhos. Conta também que, a doze anos quando chegou aqui, não haviam tantas famílias quanto agora, o bairro era menor, com menos casas, o posto de saúde não havia sido construído ainda, e a escola também era diferente, haviam só duas salas de aula, seu filho mais novo começou a estudar nela ainda pequeno.
Enfim, a vida do casal estabilizou-se, hoje ele trabalha pela prefeitura fazendo a manutenção do bairro, inclusive do encanamento de água que abastece os moradores do bairro. E principalmente, seu Zé é muito feliz, pois seus filhos estão constituindo suas próprias famílias, da maneira que sempre quiseram,
próximos uns dos outros.Recolher