Infância e início de sua escolaridade
Claudia de Almeida Maia nasceu no Rio de Janeiro no dia 4 de abril de 1961, filha de Elsa de Almeida Maia e Mozart Alves Maia Filho, onde morou até os 22 anos.
Sua infância foi marcada com muitas brincadeiras como pega-pega, esconde-esconde, piquenique, cas...Continuar leitura
Infância e início de sua escolaridade
Claudia de Almeida Maia nasceu no Rio de Janeiro no dia 4 de abril de 1961, filha de Elsa de Almeida Maia e Mozart Alves Maia Filho, onde morou até os 22 anos.
Sua infância foi marcada com muitas brincadeiras como pega-pega, esconde-esconde, piquenique, casinha e combate – uma brincadeira de praia com bolinhas de areia.
Sua brincadeira preferida era casinha, pois fazia até comidinha e sua mãe a deixava brincar dentro da sua própria casa, mas com uma regra: brincar até as 17horas, porque era necessário deixar tudo arrumadinho e estar de banho tomado quando o papai chegasse do serviço.
Claudia sempre gostou de estudar. Para entrar no jardim de infância não tinha idade e teve que passar por um sorteio, por isso, entrou após ter iniciado as aulas e se recorda muito desse dia e ainda lembra de seu amigo Gilberto, o qual foi até a porta e pegou-a pela mão e a apresentou para a turminha. Nesse dia, vestia um vestido azul e três laços azuis no cabelo.
Gilberto ainda é seu amigo, foi seu padrinho de formatura e até sua foto vimos.
Sua primeira professora foi lembrada com emoção. Dirigia um carro chamado Gordini, raro para aquela época, pois as mulheres não dirigiam, e usava vestidos bem compridos.
Seu pai sempre a ajudou a organizar as coisas para ir à escola, engraxava seus sapatos e de sua irmã, e apontava dois lápis para cada uma.
Adolescência
e primeira paixão
Sua adolescência foi marcada com bailes no final da tarde na praia, onde se apaixonou por um menino - rapaz mais velho. Nessa época ela tinha 15 anos e ele 18 anos. Ele morava em São Paulo, havia passado no vestibular de medicina e só se viam nas férias… Mas, não deu certo.
Do Rio de Janeiro para Goiânia, de Goiânia para Indaiatuba
Seu pai ficou desempregado e mudaram-se para Goiânia, onde precisou parar de estudar.
Mais tarde, seu pai foi transferido, vindo trabalhar em São Paulo e sua mãe escolheu morar em Indaiatuba, por ser uma cidade bonita, calma e com muito verde. Sua vinda para Indaiatuba foi no ano de 1987. Claudia achou um clima acolhedor, o céu azul e radiante e as várias praças... Deixaram-na
encantada
Sua primeira residência na nossa cidade foi um apartamento, no Jardim América, e continuava fascinada pelas ruas calmas, poucas casas, muito verde e o encontro dos moradores nas praças.
Mudou-se para o Jardim Itamaracá, onde reside até hoje. Fez muita caminhada com sua mãe, andavam bastante até o bairro Jardim Camargo Andrade, onde havia muitas árvores. Recorda-se da primeira escola nesse bairro, hoje creche vinculada à Igreja Santa Rita.
Muito feliz, fala da EMEB ”Prof. Wellington Lombardi Soares” construída em 2003, onde atualmente é professora-gestora.
Seu primeiro emprego na cidade de Indaiatuba...
Até atualmente
Seu primeiro trabalho foi em uma loja de artesanato, onde foi sócia, e se não fosse professora seria arquiteta, pois gosta muito de desenhar.
Seu pai, um dia, lendo o jornal da cidade, viu uma notícia de que estariam abertas as inscrições para concurso de professores para rede municipal de educação. Claudia estudou, passou e iniciou dando aula no EJA – Educação de Jovens e Adultos.
Seu trabalho foi reconhecido por diretoras, as quais a indicaram para ser coordenadora.
Foi professora-coordenadora e diretora em muitas escolas da rede municipal e chegou até a função de supervisora educacional. Retornou
a sua função de diretora de escola, onde está até o momento, sempre desempenhando seu trabalho com muita dedicação e amor.
Comenta que atualmente a nossa cidade está muito movimentada, tem crescido muito e a educação indaiatubana tem sido referência para outras cidades e foram construídas várias escolas.
E seus amores...
Claudia está muito feliz, pois lhe tem acontecido coisas maravilhosas em sua vida.
Seu amor é imenso e grato à seus pais e familiares; tem um cachorro que é seu xodó; em 2007, fez uma viagem inesquecível a Paris, após muita economia; este ano teve o privilégio de escolher a escola perto da sua casa para trabalhar como professora-gestora, onde pretende
encerrar sua maravilhosa carreira; e apareceu em sua vida seu grande amor, com quem tem passado momentos felizes, pois gostam muito de viajar e passear de moto aos finais de semana.
Emocionada, repleta de amor, encerrando seu rol de recordações, deixa a seguinte mensagem:
“História do amor
“Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros.
“Um dia, avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:
“- Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
“Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o Amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais na ilha.
“Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
“Estava passando a Riqueza, e ele disse:
“- Riqueza, leve-me com você.
“Ela respondeu:
“- Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.
“Passou então a Vaidade e ele pediu:
“- Oh Vaidade, leve-me com você.
“ - Não posso, você vai sujar o meu barco.
Logo atrás vinha a Tristeza.
“- Tristeza, posso ir com você?
“- Ah Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
“Passou a Alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar.
“Então, passou um barquinho, onde estava um velhinho.
“- Sobe, Amor, que eu te levo.
“O amor ficou tão radiante de felicidade que esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
“Chegando no morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à Sabedoria:
“- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui?
“Ela respondeu:
“- O tempo.
“- O tempo? Mas, por que só o Tempo me trouxe aqui?
“Porque só o Tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.”
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