Entrevista de Sergio Pereira

Poema em homenagem à irmã, que faleceu em 10 de dezembro de 2010. O registro foi feito na casa do irmão, em Campo Grande - Rio de Janeiro, antes do falecimento da irmã. Aconteceu em um churrasco, aniversário em que todos estavam presentes. Sérgio conta que todos os irmão são diabéticos e que na época do registro ainda não tinha celular.

Cartão de Natal que Sérgio recebeu de seu filho, Léo. Na época, Léo morava em Petrópolis. Sérgio diz ser o melhor elogio que recebeu na vida; conta que se sentiu muito realizado e feliz, isso porque não esperava essa manifestação de seu filho, sempre muito calado e tímido. Receber este cartão de Natal foi um enorme presente. Sérgio ainda afirma que Leonardo é um filhão, com certeza o melhor filho do mundo.

Poesia escrita em homenagem à Fernanda, nora de Sergio, como presente de aniversário. A poesia foi entregue emoldurada como presente; a foto escolhida traz o olhar de Fernanda, descrito com muito carinho por Sergio!

Encontramos na foto Dona Iracy e Senhor Hervet, segurando Leonardo, filho de Sérgio, em Bento Ribeiro. O registro foi feito quando Léo ainda tinha um aninho de idade. Dona Iracy viria a falecer pouco tempo depois, em 1985. Sergio conta que teve uma vida muito boa e diferente dos tempos atuais, lembra de sua infância e adolescência e fala sobre uma saudade que o tempo faz acostumar. Completa dizendo: “A gente só morre depois que mais ninguém lembra de nós.”

Inspirado na saudade do amigo, Sergio escreveu o poema. Foto1: JB = João Barbalho. Rua João Barbalho - Quintino Bocaiuva. (30/12/2018) Foto 2 A segunda foto carrega as pessoas que se formaram com Sérgio na FAUP, em 1975. Amigos que, na época da foto, tinham seus 40/50 anos.A pessoa em primeiro plano na foto é o compadre de Sérgio. Foto3: A terceira foto mostra os amigos que aniversariam sempre juntos. O homem que está com a criança é Luís Antônio, um amigo-irmão de Sérgio; com ele viajou para muitos lugares e é padrinho de seu casamento.

O texto contido na foto foi escrito por Sergio para o jornal SESI, no tempo em que trabalhava no EJA, e foi incentivado pelos amigos Pedro Lopes e Maria Alice Lopes Coutinho a escrevê-lo. Sergio conta que Pedro, um cara muito culto, padre durante algum tempo de sua vida, levou 5 anos para casar-se com Maria Alice. Conta ainda o quão grato é por estas amizades e conquistas; diz que gratidão é algo que não podemos deixar de ter. Ainda sobre o texto, Sergio reflete ser um tema muito atual: “São 32 anos que as coisas estão acontecendo! Olha o clima que estamos! O Rio de Janeiro está com um clima muito diferente. Não tem atitude nenhuma de governo, os ambientes estão se tornando insustentáveis!”

Formatura do PEJA, escola Municipal Alagoas - do bairro de Pilares - onde Sergio era professor de biologia/ciências. Escolhe trazer o registro do presente que recebeu de um aluno.

Este registro foi feito durante a pandemia; Sérgio estava hospedado na casa de seu filho Leonardo Mello Pereira, em Curitiba.

Uma colega, chamada Sandra, foi quem ligou para Sergio o incentivando a mandar seu material para o projeto Poesia na Escola. No final das contas, foi ela mesma quem selecionou o poema de Sergio e enviou. Sergio traz a observação de que, na homenagem, seu nome foi escrito errado. Explica que Sergio, em italizano, não carrega acento. Deixa ainda uma indagação ao final: “Pôxa, quase não tem mais Sergios!”.

Registro do Casamento de Léo, filho de Sergio. Este dia foi um dia muito feliz, foi a realização do sonho do Léo de se casar. Um lindo casamento, realizado à tarde, num restaurante em Curitiba. No dia chovia muito, o casamento e a cerimônia aconteceram em um espaço fechado e primeiro serviu-se o almoço. Sergio afirma ser o casamento mais bonito que já viu! Léo tocou sax na cerimônia e a música era um Jazz. A Fernanda organizou todo o casamento e fez tudo, incluindo o vestido. Foi um casamento simples, verdadeiro, com poucos padrinhos. Muito bonito mesmo! A única coisa que incomodou Sergio na foto foi a camisa que vestia; ele diz: “Pena que não me avisaram para puxar e arrumar a camisa.”

Esta música foi uma homenagem feita a Sergio, pelo aluno Cleverton da Silva Barros, do Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA II) da Escola Municipal Alagoas - RJ, em 19 de dezembro de 2010, na sua formatura do Fundamental. Foi baseada no poema “Carnaval”, escrito por Sergio em fevereiro de 2010. Os poetas citados são: João Nogueira e Paulo César Pinheiro.