resumo

Em seu depoimento, Nilce Tranjan fala de sua primeira infância na Mooca, onde viveu até os quatro anos, e a mudança para a Vila Pompéia, de onde só saiu na idade adulta. Lembra da união da vizinhança, das amizades, das conversas em torno de cadeiras na calçada, das brincadeiras de rua, e também dos tabus que cercavam a condição feminina. Conta que o rádio e as radionovelas eram centrais no lazer doméstico até a chegada da televisão, que só foi conhecer aos quinze anos de idade. Recorda das idas frequentes ao cinema, em companhia da mãe, e do hábito paterno de lhe presentear, semanalmente, com um livro. Discorre sobre seus anos no curso de Filosofia, a experiência como professora, a vinculação com a Cinemateca Brasileira, a paixão pelo cinema e a forte amizade com Vladimir Herzog. Fala do casamento com o compositor Geraldo Vandré, detalha o “non sense” que foi a formalização de sua separação com ele e sobre a incorporação do sobrenome Tranjan ao seu registro civil.

história

O encontro com Vlado Foi o seguinte: quando eu terminei o ginásio, eu já estava no Conservatório Dramático Musical de São Paulo fazendo piano, que eu comecei lá com as freiras e depois fui para o conservatório. Então, eu resolvi que ia ser pianista e parei, parei de estudar. Queria só ficar...Continuar leitura



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