resumo

Órfã de mãe aos dois anos de idade, ganhou nova família e novos irmãos a partir do segundo casamento de seu pai. Isaltina guarda doces lembranças da infância, das brincadeiras com os irmãos e dos tempos de escola. E outras não tanto, como, por exemplo, o envio do pai para o interior do estado, por ocasião da Segunda Guerra Mundial. Mas foi por pouco tempo, pois ele era naturalizado e assim pôde estar de volta em alguns meses. Por sorte, sua irmã mais velha exerceu a guarda dos irmãos menores e, desta forma, ninguém precisou largar os estudos. O filho de uma amiga da família foi seu primeiro namorado. E o último. Em pouco tempo, estavam casados. Foram viver na casa dele, com a mãe já idosa. Como nos contos de fada, viveram felizes até a morte dele, aos 69 anos. Foram anos de muito entendimento, muito trabalho, muito movimento e muitos filhos - sete para criar, uma que se foi ao nascer. Isaltina, guerreira, deu conta de tudo: da criação das crianças; da casa grande; da carreira política do marido; do trabalho voluntário; do dia sagrado de cinema com o marido, seguido de jantar fora; da casa sempre cheia; das festas, aniversários, Natais… Amarga, no entanto, a perda precoce do filho médico - aos 52 anos - mas, em compensação, tem muito a agradecer a Deus porque todos eles se encaminharam, seja nas respectivas profissões, seja na vida pessoal, deram-lhe netos, que relutam, no entanto, em dar-lhe um bisneto, e, de tudo o que viveu, almeja apenas morrer em paz e deixar todos os seus também em paz. Afinal, paz é o que deseja para o mundo.

história

Nasci no dia 09 de setembro do ano de 1928, na cidade de Santos, litoral sul de São Paulo. Meus pais vieram de Okinawa, no Japão. Ele, Bunguru Naka e ela, Carmem Naka. Ela morreu quando eu tinha apenas dois anos de idade. Como tantos outros imigrantes, meu pai veio, inicialmente, para trabalhar ...Continuar leitura



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