resumo

Jefferson Silva Santos faz um mergulho em águas profundas, onde se desenrolou o seu drama pessoal vivido no oceano das drogas. Ele começa falando de sua infância na periferia de São Paulo, dentro de uma família comum, origens simples mas com a presença e o cuidado dos pais. Conta de sua atração por esportes e de como o pai o levou a conhecer e praticar a capoeira. O primeiro golpe veio com a perda do pai, ele ainda adolescente, consumido pela bebida e uma vida desregrada. Torna-se, assim, arrimo de família. Na juventude, ingressa na faculdade, vai fazer Educação Física carregando o peso de uma responsabilidade adicional: é o primeiro, entre todos os parentes, a estar em curso superior. Mas logo recebe o golpe terrível, para o qual não estava preparado: sua mãe falece, rapidamente tomada por um câncer devastador. Mergulha no vazio, no caos, na depressão. Busca refúgio no mundo das drogas, que conhece a partir da faculdade. O Jefferson que na capoeira aprendeu que a vida é luta; que na faculdade vislumbrou um futuro promissor; que achava que detinha o domínio das drogas, e não o contrário, esse Jefferson já não existe mais. Que da maconha chegou a consumir 80 pedras de crack por dia; que do ambiente acadêmico foi parar no inferno da Cracolândia; que da casa própria foi viver nas ruas; que do profissional dedicado não havia vestígio quando foi jogado no fundo de uma cela. Destruiu-se, desconstruiu-se, perdeu, sobretudo, a dignidade. Mas não perdeu a vontade e a capacidade de reerguer-se. E foi o que fez: na prisão ainda, planejou a sua volta, a sua recuperação, a sua redenção, o seu renascimento, as suas reconquistas. Pretende contar para todos - no livro que já escreveu e nas palestras que pretende proferir - a sua extraordinária trajetória. Não para exibir a sua atual prosperidade, mas para falar de sua reinserção na sociedade e servir de exemplo a quem precisar e puder acreditar que a força de vontade move montanhas também.

história

Sou Jefferson - com dois ‘efes’ - Silva Santos. Nasci aqui mesmo, na Capital de São Paulo, em 22 de setembro de 1978. Meus pais tinham ocupações modestas: meu pai era motorista e depois se tornou dono de um bar na periferia, onde a gente morava; minha mãe sempre foi costureira ...Continuar leitura



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