IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Luiz Fernando Garcia de Freitas. Eu trabalho na Refinaria de Paulínia, na gerência-geral de infra-estrutura. Eu nasci em Dracena, uma cidade pequena que fica na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, em 19 de maio de 1957. INGRESSO NA PETROBRAS Quando...Continuar leitura
IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Luiz Fernando Garcia de Freitas. Eu trabalho na Refinaria de Paulínia, na gerência-geral de infra-estrutura. Eu nasci em Dracena, uma cidade pequena que fica na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, em 19 de maio de 1957.
INGRESSO NA PETROBRAS Quando eu ingressei na Petrobras eu fazia um curso de administração e trabalhava no setor bancário. Eu fazia o curso à noite e tinha um amigo que trabalhava na Petroquímica União, na região de Santo André. E ele estava me falando que era uma empresa boa. Eu comecei a conhecer, a achar interessante o tipo de empresa. E teve um concurso, eu fiz e acabei passando. Eu sou uma pessoa que sempre gostei muito da questão de automóvel, do processo de energia, esse tipo de coisa. Eu queria trabalhar na área automobilística. Acabei no petróleo, que tem muito a ver com automóvel. Eu lia muito, me interessava muito.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Eu entrei em outra refinaria, na Refinaria de Capuava, na região de Mauá, no Grande ABC. Trabalhei 15 anos, na área orçamentária, na área de informática, na área de organização e métodos. Depois de trabalhar 15 anos, por decisão de família, vim para esta região de Campinas, morar aqui, conhecer outro processo. E a minha esposa também tinha oportunidade de trabalho aqui. Eu vim para Paulínia conhecer e gostei da região. Pedi transferência, fui atendido e vim trabalhar em Recursos Humanos.
Trabalhei durante dois anos e depois fui convidado para trabalhar na área de serviços, que era a parte de segurança, transporte, alimentação. Estou nesta área já há oito anos.
CULTURA PETROBRAS Quando inaugurou todo esse processo de sistema de segurança aqui dentro da refinaria, foi um negócio muito marcante para mim, porque é modernização, processo de estar melhorando a refinaria. O processo de paisagismo que trabalha toda essa entrada da refinaria teve nossa participação direta também.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Uma coisa interessante foi o dia da minha admissão. A gente estava entrando em torno de cinco pessoas, éramos todos admitidos como auxiliares de escritório. O primeiro nível da área administrativa. Eu tinha saído de uma outra empresa, trabalhei no banco durante algum tempo depois fui trabalhar na Vidraria Santa Marina. Na Santa Marina o salário era bem melhor, tinha umas condições melhores. Mas quando eu fui chamado no concurso, não titubeei, tomei a decisão e vim ganhando metade do salário. Realmente eu estava optando por trabalhar na Petrobras. E no dia que comecei junto com essas pessoas, falei para elas que eu iria crescer na empresa. Tinha muito para aprender. Você tem uma carreira toda, uma trajetória. E depois de uns dez anos desse fato, uma pessoa desse grupo estava saindo. Estava se despedindo de mim e falou: “Você está aqui ainda e vai ficar, não é? Você falou isso no nosso primeiro dia.” Ela lembrou e eu até tinha esquecido desse fato. Ela puxou tudo aquilo, foi interessante.
CULTURA PETROBRAS Eu tinha 19 anos, hoje tenho 45, tem todo um envolvimento. Meu filho, por exemplo, também que tem 19 anos, faz engenharia elétrica em São Carlos. Então, todo esse histórico de família, o trabalho na verdade é uma família. O mais importante, quando eu tomei a decisão de trabalhar nessa empresa, foi a questão de ser uma grande família, de ser uma empresa séria, que permite que você se desenvolva. Ela te apóia, você faz curso, se dedica, é todo um projeto. Gosto muito da minha atividade, o fato de andar pela refinaria toda, olhar os vários cantos e botar um pouco de você naquelas coisas, é interessante isso aí.
MEMÓRIA PETROBRAS Eu acho que é interessante a Petrobras fazer o Projeto Memória dos Trabalhadores junto com o Sindicato dos Petroleiros, porque tem muito aquela questão formal de registro de história, se pensa muito em equipamento, instalação, esse tipo de coisa, mas na verdade, são as pessoas que ficam na história. Eu acho nota dez, louvável, eu dou os parabéns para quem teve a iniciativa. Dou parabéns também tanto para o sindicato quanto para a empresa, que se juntaram e estão fazendo um projeto como esse.Recolher