Projeto Memória dos Trabalhadores da Bacia de Campos
Depoimento de Jackson Rodrigo Karnopp
Entrevistado por Inês Gouveia
Macaé, 05 de junho de 2008
Realização Instituto Museu da Pessoa.net
Entrevista número PETRO_CB352
Transcrição Winny Choe
P/1 - Bom, vou pedir que você comece dizendo ...Continuar leitura
Projeto Memória dos Trabalhadores da Bacia de Campos
Depoimento de Jackson Rodrigo Karnopp
Entrevistado por Inês Gouveia
Macaé, 05 de junho de 2008
Realização Instituto Museu da Pessoa.net
Entrevista número PETRO_CB352
Transcrição Winny Choe
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Bom, vou pedir que você comece dizendo seu nome, o local e a data do seu nascimento.
R - Bom. Meu nome é Jackson Rodrigo Karonopp, estou falando de Macaé e minha data de nascimento é dia 22 de fevereiro de 1979.
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Você nasceu aonde, Jackson?
R - Nasci em Joinville, Santa Catarina.
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E quando que você entrou na Petrobras?
R - Eu entrei na Petrobras em janeiro de 2006.
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Qual é a sua formação?
R - Eu tenho formação de Administração de Empresas e especificamente com pós-graduação na área financeira.
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Por que Petrobras Jackson? De onde veio essa idéia?
R - Acho que a paixão pelo desafio, por buscar coisas novas e querer estar sempre evoluindo com a empresa que está sempre pensando em crescer.
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Em que área que você está trabalhando atualmente?
R - Na Petrobras hoje estou na área de compras, na parte de gestão.
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Você pode contar pra gente um pouco como é que é o seu cotidiano de trabalho?
R - Olha, hoje eu tenho, na minha supervisão, na equipe, uns cerca de 15 pessoas e a gente cuida da entrada, das requisições de compras vinda das plataformas e dos demais ativos querentes e trata essas requisições para os compradores, é o processo antes da compra.
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Você que não é do estado do Rio, já houve aí uma mudança. É aqui você tem trabalhadores, a Petrobras, acolhe aqui trabalhadores de toda a parte né?
R - Sim.
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Você pode falar um pouco pra gente como é que essa troca de culturas?
R - Olha. É muito interessante você vir de uma cultura do sul, já que sou nascido lá, fui criado lá e vir pra uma outra região, para um outro ambiente. É realmente uma nova, novas formas de pensar, novas formas de tratar as pessoas. Eu gosto muito de lidar com pessoas, então estou me encontrando bastante. Mas o povo é muito acolhedor, assim.
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Ao longo desses mais de dois anos, né?
R - Isso, são dois anos. Dois anos e meio.
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Dois anos e meio, há alguma história que você possa destacar desse convívio, dessa imersão numa outra cultura?
R - Assim de bate-pronto assim, difícil. São tantas experiências. Eu acho que acompanha o pessoal no dia a dia. Acaba tendo como segundo lar aqui, você sabe o que acontece aqui dentro e você sabe o que acontece ali fora. Então desde uma hora pequena pra um cafezinho com o pessoal você acaba aprendendo muito de como eles convivem, do que se come, do que se faz, do futebol que cada um joga aqui.
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Diante dessa diversidade você saberia me dizer quem é o trabalhador da Bacia de Campos, traçar um perfil?
R - Olha, eu acho que o trabalhador da Bacia de Campos é um funcionário focado, que pensa realmente na empresa, que pensa na família e que pense no futuro da empresa junto com o, acho que ele busca o resultado do dia a dia, pensa no futuro da empresa junto com o futuro dele.
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Nessa sua trajetória Petrobras Jackson, qual foi o maior desafio?
R - Acho que o desafio você tem a cada dia, você tem que buscar, ir à luta todo dia pra conseguir chegar cada vez mais longe né. Acho que o começar, a caminhada, o iniciar de uma caminhada, o primeiro passo é o mais importante. E aí você vai evoluindo a partir de cada caminhada.
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Houve alguma grande dificuldade nesse trajeto de dois anos e meio?
R - Olha. Acho que dificuldade não. Desafios. Eu acho que é questão de vencer esses desafios é o mais motivador aí.
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Dois anos e meio se passaram e você percebeu alguma mudança que você pudesse contar aqui pra gente, dessa região de Macaé e dessa em Macaé ou dessa região da Bacia de Campos especificamente?
R - Olha. O que é legal de perceber assim, de dois anos pra cá a cidade está crescendo, está evoluindo. Vem alguns problemas como trânsito, algumas coisas assim, mas vê também desenvolvimento. Você vê hoje lojas que não tinham, você vê conforto chegando, assim como chega gente nova na Bacia, assim como chega gente nova na cidade.
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E como que você vê Jackson, a Bacia de Campos no futuro?
R - É, eu vejo ela assim como nas conversas com o pessoal do nosso dia a dia, que falam, dizem assim, "A gente está d(?) da manhã", mas eu acho que com os profissionais que a gente tem, com a certeza, na busca sempre de desafios novos, eles estão
lutando pra ter um amanhã cada vez mais certo, mais seguro. Eu vejo a cidade crescendo, vejo desafio pras pessoas, desafios na evolução de (corte).
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Você já trabalhou em plataforma em algum momento?
R -Não. Plataforma ainda não mas sonho em conhecer. E conhecer essa realidade que eu acho que é o coração mesmo da empresa hoje.
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Você se identifica com a palavra petroleiro?
R - Sim. Desde o primeiro dia.
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O que é ser petroleiro?
R - Ser petroleiro é, eu acho que é ser todos e ser um só. Quer dizer, você vê uma linguagem entrando dentro de cada um, sendo e crescendo né? Você vê que depois de pouco tempo está todo mundo falando uma linguagem única, lutando pelos mesmos ideais e pensando na empresa não individualmente mas como um todo. Eu acho que isso é ser petroleiro.
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E o que você achou então de ter participado de um projeto como esse, que conta a história da Petrobras por meio da vida dos trabalhadores?
R - Acho que é muito importante esse projeto pra mostrar o passado e mostrar o futuro. E você vê a Petrobras em feiras, você vê a Petrobras em todo o Brasil mostrando a história dela e a história dela foi contada com a história de cada trabalhador. Então é importante mostrar o passado e projetar com isso o futuro.
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Ok Jackson, obrigada.
R - Obrigado.Recolher