Meu nome é Jeziel Alves Rezende. Sou filho de Edvaldo Alves de Freitas e Eleuza Rezende de Freitas. Nasci em 6 de janeiro de 1963 em Uberlândia-MG.
Minha infância foi feliz, passada quase toda em Itabira-MG, onde vivíamos eu, meus pais e meus dois irmãos. Mesmo passando por algumas dificuldad...Continuar leitura
Meu nome é Jeziel Alves Rezende. Sou filho de Edvaldo Alves de Freitas e Eleuza Rezende de Freitas. Nasci em 6 de janeiro de 1963 em Uberlândia-MG.
Minha infância foi feliz, passada quase toda em Itabira-MG, onde vivíamos eu, meus pais e meus dois irmãos. Mesmo passando por algumas dificuldades financeiras, pai alcoólatra e outros problemas de saúde (bronquite e infecções), guardo com muito carinho os dias de outrora. Brinquei muito de carrinho, de bola, de esconde-esconde, etc. Eu e meus irmãos sempre fomos muito unidos. As primeiras letrinhas eu aprendi com minha mãe, e as lições de vida, com meu pai.
Aos 5 anos comecei a estudar em uma escola estadual, fazendo o Jardim de Infância. Estudei nesta escola até completar a 4ª série primeiro ciclo. Depois fui estudar em uma escola particular (Colégio Comercial Itabirano), que tinha convênio com a Vale do Rio Doce (antiga empresa estatal), onde meu pai trabalhava. Estudei lá até a 7ª série (tinha 13 anos), quando voltamos a morar em Uberlândia. Já neste período comecei a praticar esporte, assistir peças teatrais e cantar no coral da igreja.
Minha adolescência em Uberlândia foi apenas boa. Meus pais se separam, minha mãe descobriu que tinha diabetes e teve de tirar um dos rins. Eu tive que reconstruir meu mundo – foi difícil, mas aprendi muito
Levado por um tio paterno, fiz teste para compor a equipe de voleibol do Uberlândia Tênis Clube - UTC (na época, coordenada pelo prof. Alberto Martins). Passei a fazer parte de um mundo maravilhoso: o mundo dos esportes. Ainda com 14 anos, participei da seletiva para a seleção mineira infantil de vôlei. Não fiquei entre os 12 selecionados, mas esta pré-convocação me abriu ótimos caminhos dentro do UTC: com 15 anos já jogava na equipe juvenil e, aos 16, já fazia parte da equipe adulta, terceira colocada no campeonato mineiro de vôlei.
Por ser atleta de elite, sempre tive bolsa de estudos no melhor colégio da cidade, o Colégio PROMOVE. Conciliando escola e treinamentos, pude esquecer um pouco dos problemas de família.
Conheci lindos lugares e pessoas saudáveis viajando para jogar pelo UTC.
Não usava e nem uso drogas, cigarro ou bebidas alcoólicas (hoje, às vezes uma cervejinha).
Aos 18 anos, passei bem colocado para a Universidade Federal de Uberlândia no curso de Educação Física. Fui bom aluno, e aprendi muito. Foi uma escolha consciente e certa que fiz.
Durante o curso de Educação Física, voltei minha atenção para a Educação Infantil e a Educação de Portadores de Deficiência.
Em 1993, terminei o curso de Especialização em Educação Física para Portadores de Deficiência na UFU.
Trabalhei como Monitor de Vôlei, como Instrutor de musculação e ginástica, como supervisor de Esportes, mas o trabalho que tenho mais feito é o de professor de Educação Física (desde 1983).
Atualmente, trabalho como professor concursado em uma escola estadual de Minas Gerais e como professor/técnico concursado na prefeitura de Ituiutaba, além de dar consultoria em Educação Física para eventos esportivos e arbitragem.
Depois que terminei o curso de Especialização, iniciei trabalho de pesquisa no campo da deficiência auditiva. Produzi e publiquei junto com o Prof. Dr. Cleonides Martins minha monografia. Tenho produzido artigos científicos para revista e apresentado trabalhos em congressos e seminários. Sou membro fundador da Sociedade Brasileira de Atividade Motora Adaptada (SOBAMA), e pela segunda vez atuo com delegado da SOBAMA em Minas Gerais.
Em 1984 conheci minha esposa, uma mulher nota 1000. Namoramos durante quase 2 anos, tempo necessário para construir e equipar nossa casa em Ituiutaba (cidade próxima a Uberlândia).
Casei-me em 12 de janeiro de 1986 e mudei-me para Ituiutaba. União feliz e que produziu um fruto muito tempo depois: meu filho que agora está com 2 anos e 4 meses.
Minha esposa chama-se Cibele, e tem 32 anos. Ela é muito bonita, carinhosa, inteligente, é professora especialista em Ensino Especial e Psicopedagogia. É uma pessoa espetacular, a quem devo muito. Ela também é membro da SOBAMA, pesquisadora na área de deficiência mental, com trabalhos apresentados em vários congressos e seminários.
Meu filho chama-se Marcos, é uma criança maravilhosa, esperta, inteligente e carinhosa. Ele é certamente mais uma das inúmeras benções que o senhor Deus tem colocado na minha vida. Ele demorou para vir, mas veio na hora certa, pois agora estamos mais maduros e com algum tempo para darmos amor e atenção a ele.
Hoje, aos 35 anos, posso dizer que sou um homem abençoado. Tenho uma casa boa, bem mobiliada, com tudo que o progresso pode oferecer (parabólica, computador, celular, etc). Tenho um bom salário e estabilidade profissional e financeira. Tenho um Palio Fiat (carro do ano), almoço fora de casa aos domingos e viajo uma vez por ano de férias com a família.Recolher