IDENTIFICAÇÃO Nome, data e local de nascimento Meu nome é Alexandre Afonso Marcos, nasci dia 18 de abril de 1972 em São Paulo, capital. TRABALHO Ingresso na empresa/Trajetória profissional Estou na Companhia há cinco anos. Eu participei de um processo de seleção em Belo Horizo...Continuar leitura
IDENTIFICAÇÃO Nome, data e local de nascimento
Meu nome é Alexandre Afonso Marcos, nasci dia 18 de abril de 1972 em São Paulo, capital.
TRABALHO Ingresso na empresa/Trajetória profissional
Estou na Companhia há cinco anos. Eu participei de um processo de seleção em Belo Horizonte. O Gerente de Gestão daqui foi fazer um recrutamento de seleção lá. Eu era estagiário da FIAT e apareceu essa oportunidade. Participei de um processo seletivo com várias provas, passei e vim para Jaguariúna. Entrei como Supervisor II. Hoje sou Supervisor IV, mas sou Staff de produtividade.
A FIAT é uma empresa estruturada, onde já tudo certinho. Quando eu vim para cá, essa aqui era uma fábrica que eles diziam ex-Antarctica. Então, estavam mudando para a cultura AmBev que estava se formando, mas ainda era uma coisa desorganizada. Então eu vim desde o início e ajudei a construir o que ela é hoje.
MUNDO DO TRABALHO Cotidiano de trabalho
O Staff é uma pessoa que já foi Supervisor, que tem um conhecimento técnico mais avançado, que já ganhou um conhecimento dentro da Companhia e que hoje trabalha como apoio aos outros supervisores de linha. Esse é meu serviço, como apoio na área de qualidade, apoio na área de produtividade e apoio na área de custo.
UNIDADES DE PRODUÇÃO/ CULTURA DA EMPRESA Jaguariúna/ Valores
As pessoas levam essa parte ambiental aqui muito a serio. Não sei se está no seu histórico, mas aqui nós temos nesta fábrica, se eu não me engano, o segundo maior reator da América Latina. Então, trabalha-se com um microorganismo que é caro e requer cuidados extremos. O pessoal, portanto, vê o meio ambiente como uma das coisas principais, fazendo a sua coleta seletiva certinho, fazendo os escapes para os efluente da fábrica certinho. Então tenho certeza que o meio ambiente é tratado muito seriamente nesta fábrica.
Aqui nós fabricamos a Bohemia, a Kronenbier, a Líber, a Stella Artois. Stella Artois é feita só aqui, a Líber também, a Kronenbier também, Skol Beats também. Big Neck também é feita só aqui. Então a responsabilidade e a complexidade de fabricar tudo isso requer da gente realmente uma atenção especial dos produtos.
Eu acho que existe um diferencial na AmBev, porque, falando em linguagem mais aberta, as pessoas que trabalham aqui dentro não são normais, tá? Elas não são normais, elas têm que ter alguma coisa diferente das outras. Elas não podem ser uma pessoa muito - vamos dizer assim - do padrão normal de uma pessoa que trabalha atrás de uma mesa, muito quietinho, muito sossegado, tipo igreja, monge. Isso não dá. Aqui tem que ser uma pessoa sempre muito ativa, muito enérgica, muito criativa, porque às vezes você arruma solução para as coisas e fala: “deu certo, deu certo”. Então, eu, por exemplo, não me veria trabalhando atrás de uma mesa, despachando, assinando, coisas desse tipo.
A Companhia incentiva os funcionários, desde a base da operação para cima. Logicamente tem época para tudo. Então tem uma época que, por exemplo, a meritocracia atinge mais a operação; outras épocas, atinge mais a supervisão; os staffs também já vão tendo a oportunidade de virar Gerente. Tem época para tudo. Eu acho que é uma coisa que às vezes a gente nem tem tempo de parar para pensar de tanta loucura que a gente trabalha aqui dentro. A gente vai construindo as coisas aqui dentro e as coisas vão vindo naturalmente. Nem sei se é pauta, mas por exemplo, em quatro anos eu tive quatro promoções. Ah, o que eu vou falar. O que eu vou falar?
Acho que para os meus colegas, assim para a Companhia, acho que o único recado que eu tenho que dar é:
estou aqui esperando a minha hora chegar e a fila andar. Então, para os colegas não desistirem, porque a gente não vive só de momentos bons dentro da AmBev. Por isso que a AmBev é do jeito que é. Toda vez que você precisa sair de um patamar para outro, tem um pouco de sacrifício, de sofrimento, mas é uma coisa que vai ser recompensadora no futuro, você vai poder se orgulhar daquilo que você fez. Então não desista. Tem que ter perseverança, tem que agüentar o tranco.
TRABALHO Momentos marcantes
Esta fábrica está dentro de uma reserva protegida. Eu já vi gambá aqui dentro. Eu já vi uma capivara passeando ali. Normalmente, se você for numa fábrica, você não vai ver isso. Então, uma das coisas assim mais marcantes foi quando, um tempo depois de ter sido contratado, o Gerente que me contratou estava em uma mesa, em um ambiente descontraído, tomando uma cerveja, e ele contou como é que tinha me escolhido nessa seleção. Eu me lembro muito bem que tinha gente com curso na NASA, tinha gente que falava alemão, tinha gente que não sei o quê. Ele tinha a ficha de todo mundo e falou assim: “Eu te contratei porque você era DJ. Não quero ninguém que fale alemão. Ninguém aqui vai agüentar o tranco, porque nós vamos ter muita massa para bater aqui na fábrica”. Porque é assim. Qual que era o meu curriculum depois que eu fiz a faculdade? Eu só fui discotecário, fiz a faculdade, fiz estágio na FIAT, depois eu trabalhei uns três, quatro meses contratado, depois vim para a AmBev. Qual que era o meu histórico? DJ. Às vezes não é o que as pessoas pensam, que o cara tem que ter um curso na NASA, falar alemão, adivinhar as coisas, sei lá. Então eu acho que isso é uma coisa marcante e que eu vou sempre carregar dentro de mim.
PRODUTOS Cerveja Antarctica
A Antarctica hoje em dia está muito boa. Se eu vou em um barzinho com os colegas, com a esposa, com a família, eu preferiria beber a Antarctica hoje. Essa cerveja está muito gostosa. Você pega uma cerveja Antarctica hoje e está muito gostosa.
AÇÕES DE COMUNICAÇÃO Campanha Skol Beats
Eu lembro daquela da Skol Beats com o DJ fazendo scratch com uma enchedora, uma regravadora, sei lá o que era. Eu lembro que ela virava assim e a enchedora ia para frente e para trás. Como tinha a ver comigo, então eu lembro mais.
PROJETO MEMÓRIA VIVA AmBev Organização dos acervos/Importância da história
Eu acho que é legal esse resgate da história através da memória dos funcionários. Eu acho que toda instituição tem que criar uma memória, tem que ter um acervo. Eu acho que é importante. É bom você contar a história para as pessoas novas, que estão chegando. Acho que isso é mais o importante. Acho que o principal do acervo é não só para uma consulta, porque a memória, de uma forma geral, é uma forma de cultura. “Como é que era antes?” “Como é que é agora?” O que era antes, que nem aparece no folder, é que antes se fazia cerveja com 11 litros d´água e hoje se faz com três e pouco. Então, são marcas, são recordes, são conquistas. Acho que é isso que tem que ser guardado e mostrar para o pessoal: “Olha, isso aqui é o que a gente era”. Acho que por esse motivo é que é importante.Recolher