Maria Paula Gonçalves da Silva nasceu em Osvaldo Cruz, em 1962 e, há algum tempo, decidiu morar em Piracicaba. Foi uma das melhores jogadoras de basquete do Brasil. Para muitos, Magic Paula. Para nós, Paula. Criança curiosa, os primeiros sons do basquete foram percebidos ao ouvir uma professo...Continuar leitura
Maria Paula Gonçalves da Silva nasceu em Osvaldo Cruz, em 1962 e, há algum tempo, decidiu morar em Piracicaba. Foi uma das melhores jogadoras de basquete do Brasil. Para muitos, Magic Paula. Para nós, Paula.
Criança curiosa, os primeiros sons do basquete foram percebidos ao ouvir uma professora batendo a bola na quadra e arremessando na cesta. Sua primeira cesta? Em uma tampa de vaso sanitário que encontrou em um terreno baldio e levou para casa, onde ficou arremessando até anoitecer, utilizando velas para enxergar. Amante dos esportes, participava de todos que podia no clube, mas com um combinado com seus pais de se dedicar aos estudos antes de jogar. Observadora, ficava atenta aos movimentos dos jogadores que via para imitar em casa. Assim, sua paixão pelo esporte crescia e Paula começava a ser notada. Aos onze anos começou a jogar basquete e aos doze já participava de vários campeonatos e até morou na casa de seu treinador, em outra cidade. Apesar de se sentir acolhida, sentia saudade de sua família e de seus amigos. Os desafios foram grandes e, aos catorze anos, Paula já estava na Seleção Brasileira de Basquete, participando de olimpíadas e mundiais. Visitou, jogou e morou em várias cidades e países, se dedicando ao que mais gostava de fazer: jogar. Nesse período, seus pais decidiram criar raízes em Piracicaba, local onde a atleta jogou por muito tempo e, mais tarde, Paula também escolheu essa cidade para viver, optando por um sítio em uma área um pouco mais distante e calma.
Paula considera que o basquete lhe trouxe muitas coisas boas, mas as amizades e os valores, foram as principais. Ela já não joga mais, mas não deixou o esporte. Atualmente, é gestora de esporte, vice-presidente da Confederação Brasileira de Basquete, coordenadora da equipe brasileira de basquete feminino e, através de uma ONG que ela mesma fundou, auxiliou muitas crianças através do esporte por anos. Ela não se considera famosa, se considera uma pessoa que se dedicou a fazer bem o que escolheu fazer. Brincalhona, diz que não é uma celebridade, que está mais na “idade” do que na “cele”.Recolher