Quando o fim da estadia das férias em casa de minha tia se aproximava, eu começava a experimentar uma certa tristeza, pois apesar da simplicidade em que vivia minha tia, era bom demais passar alguns dias em sua agradável companhia.
Havia já me acostumado com aquele pequeno quarto, que já famili...Continuar leitura
Quando o fim da estadia das férias em casa de minha tia se aproximava, eu começava a experimentar uma certa tristeza, pois apesar da simplicidade em que vivia minha tia, era bom demais passar alguns dias em sua agradável companhia.
Havia já me acostumado com aquele pequeno quarto, que já familiar, parecia-me imenso.
Cabiam nele tantas emoções e acontecimentos, que mais parecia um enorme salão, onde muitas coisas importantes aconteciam e onde decisões e conversas sobre o mundo fossem ali decididas.
Enfim ao aproximar-se o momento da despedida, caminhando pelo corredor para alcançar a porta de saída, parei em frente ao quarto de titia e não pude deixar de olhar para a colcha azul de chenile, na cama estendida, como sempre, majestosa, dona absoluta daquela cama, daquele colchão, lençois, cobertores e travesseiros, rainha absoluta do quarto, e da minha atenção, rainha dos meus pensamentos, que até hoje, vive guardada em meu coração.
Tenho saudades da colcha azul da minha tia.,Recolher