Desde minha adolescência no ensino médio já sabia o curso que gostaria de fazer na faculdade, e em nenhum momento mudei de ideia. Via as Ciências Sociais como o curso mais completo da área de humanas, o que me daria maior possibilidade de entender o mundo a minha volta. Porém, nunca passou por...Continuar leitura
Desde minha adolescência no ensino médio já sabia o curso que gostaria de fazer na faculdade, e em nenhum momento mudei de ideia. Via as Ciências Sociais como o curso mais completo da área de humanas, o que me daria maior possibilidade de entender o mundo a minha volta. Porém, nunca passou por minha cabeça ser professora, o que eu queria mesmo era ser pesquisadora.
Ao conseguir ingressar na universidade e iniciar as leituras e estudos passei a entender que era muito mais do que imaginava, mas era o que eu queria, mais. Ao passar dos anos decidi iniciar por conta uma pesquisa mais profunda em alguns autores libertários, e a partir daí tive contato com algumas obras de autores da Pedagogia Libertária, e foi a partir dessas leituras que comecei a me interessar pela sala de aula e no último ano da universidade quando comecei a estagiar em escolas que pude ter a certeza que seria aquele lugar, aquele espaço, um campo de possibilidades para a construção e transformação de nossa realidade. Lendo o livro "O cemitério dos vivos" de Lima Barreto, percebia uma relação com a escola que tínhamos na realidade.
Nunca pensei em fazer algo que não tivesse algum significado para mim ou para alguém, percebo e sinto a educação como um mecanismo de transformação, que através dela é possível transformar. Já faz nove anos que me formei, e há nove anos estou dentro da sala de aula, e pretendo permanecer por muitos outros anos.Recolher
