Olá me chamo Eduardo, tenho 36 anos, casado com Alexandra, 2 filhas lindas, e vou contar como e por que decidi ser professor. Antes farei um breve relato do meu histórico profissional, comecei a trabalhar com 20 anos numa metalúrgica como ajudante geral, com 3 meses na mesma, já estava atuando c...Continuar leitura
Olá me chamo Eduardo, tenho 36 anos, casado com Alexandra, 2 filhas lindas, e vou contar como e por que decidi ser professor. Antes farei um breve relato do meu histórico profissional, comecei a trabalhar com 20 anos numa metalúrgica como ajudante geral, com 3 meses na mesma, já estava atuando como operador de ponte rolante, com 9 meses já era soldador, onde atuei por aproximadamente 10 anos como tal.
Nesse período conheci minha amada esposa, Alexandra, e olha só a coincidência Pedagoga ou Professora, e foi ai que comecei a ter um grande respeito pelos professores. Em 2007 tivemos nossa primeira filha e fiquei desempregado, foi um período difícil, porém de aprendizado, pois eu fiquei cuidando da minha pequena, e minha esposa trabalhando para manter o lar, imagine, que para uma pessoa que sempre trabalhou ficar em casa cuidando dos afazeres e da filha, não era tarefa fácil, mas foi de extrema importância pra que hoje eu pudesse tomar a decisão que venho a fazer. Eu achava que os afazeres domésticos eram simples e não cansativos, e antes de entrar nesse período, eu simplesmente deixava os afazeres aos cuidados da minha esposa, que também, trabalhava fora, dando aulas e ao chegar em casa, ainda tinha os afazeres domésticos a esperando, e eu o homem da casa, achando que estava extremamente cansado com o dia de trabalho sentava me no sofá e me dava o deleite de descansar. Portanto ter ficado desempregado e ter que cuidar do lar e filha, me fez compreender o quão trabalhoso era para minha esposa e como eu era falho no quesito companheirismo, pois, não dividia a carga das tarefas com ela, com o passar dos dias comecei a ajuda la, até nos desenvolvimentos de projetos pedagógicos, na parte de digitação, pois ela não tem afinidade com o computador rsrsrsrs.
E foi a partir dessas ajudas e o apoio da minha adjuntora, que comecei a pensar em virar professor. Passou se algum tempo e retornei ao mercado de trabalho e a Alexandra ficou grávida de nossa segunda filha, onde eu já a ajudava nos afazeres e trabalhos acadêmicos, pois ela estava se especializando, passado algum tempo fiquei novamente desempregado, com a chegada da crise que se instaurou no Brasil e que ainda persiste, foi ai que minha esposa teve a ideia de me matricular na universidade para fazer o curso de Pedagogia, no inicio eu questionei, mas ela me trouxe pontos relevantes que determinaram a minha aceitação em cursar aquela disciplina. Um dos pontos principais que ela me informou, foi o fato de que eu era capaz, e que poderia ser concursado e ter certa estabilidade profissional, mas mesmo assim, no inicio do curso eu ainda me perguntava se era isso mesmo que eu queria, e no decorrer do primeiro semestre, tive a certeza de que é isso que almejo, pois ser professor não é apenas levar conhecimento cientifico aos pequeninos, mas sim, desenvolver neles o senso crítico, o respeito, o humanismo, dentre outros... Ser professor é se posicionar em meio às adversidades do cotidiano, é saber que através do conhecimento que será adquirido através de você, pessoas poderão ser transformadas, onde através do desenvolvimento acadêmico passarão a entender seus direitos e deveres como cidadãos e habitantes da terra. Ainda não sou professor, estou no penúltimo semestre, mas tenho a certeza de que um dia, assim como estou sendo transformado em uma pessoa melhor através do conhecimento, também passarei transformar pessoas em cidadãos consciente e humanitários, tendo como principio o respeito a todos. Quero agradecer a minha esposa, pois ela é a grande influenciadora na minha decisão de me tornar um professor.Recolher