Uma vida no Hospital Psiquiátrico

Valdivino não tem memórias antes de ser internado no Hospital Colônia de Barbacena, ele viveu em hospitais até 2003, a maior parte de sua vida. Desde muito cedo começou a trabalhar, muitas vezes sem pagamento. Mas por meio disso conseguia usar os hospitais como dormitório e ficar separado dos outros pacientes, o que o livrou de sofrer as barbaridades de alguns hospícios, especialmente em Barbacena. Onde chegou a ver caminhões carregados de corpos e a venda deles. Ele conquistou o direito de sair e voltar quando quisesse do hospital por trabalhar fora e fazer amizades. Seu sonho sempre foi encontrar sua mãe, assim como encontrou seu irmão.