Antônio Natal Marques, nascido às margens do Ribeirão na Água dos Cágados em Sertanópolis, Paraná, em 22 de Fevereiro de 1950, 67 anos, nacionalidade brasileira, filho de Amadeu Marques e Maria Bagini Marques, comerciante de defensivos agrícolas na Empresa Plantbras em Sertanópolis, c...Continuar leitura
Antônio Natal Marques, nascido às margens do Ribeirão na Água dos Cágados em Sertanópolis, Paraná, em 22 de Fevereiro de 1950, 67 anos, nacionalidade brasileira, filho de Amadeu Marques e Maria Bagini Marques, comerciante de defensivos agrícolas na Empresa Plantbras em Sertanópolis, cujo é munícipe há 67 anos. Os momentos de dificuldades em sua vida, tornaram-o uma pessoa bem sucedida até os dias atuais, as dificuldades pelas quais passou o ajudaram à vencer barreiras na vida e hoje ser considerado um munícipe bem sucedido, segundo Antônio.
Antônio afirma não ser movido pela história: "A história é sempre uma história, eu sempre procuro mais horizontes." Para ele, temos que fazer cada dia de nossa vida valer a pena, temos de viver cada dia com mais intensidade e como se não houvesse o amanhã. Quando se mudou para a cidade de Sertanópolis, em 1959, havia carência de vários recursos essenciais, como água, luz e esgoto. Apesar disso, viveu com sua família momentos prazerosos, de muita alegria e felicidade, tudo isso era uma questão de tempo, com o decorrer deste, tudo iria se ajeitando. Quando chegou, a primeira coisa que fez foi começar a trabalhar, por volta de 1960/1961 exerceu sua primeira profissão com muita competência aos nove anos: engraxate, que lhe garantiu o dinheiro suficiente para comprar seus doces e repor a graxa e as demais ferramentas e utensílios utilizados em seu trabalho, o dinheiro era utilizado para estas finalidades, nunca foi utilizado para ajudar com as despesas e gastos da família, o dinheiro que ganhava era utilizado por si próprio, e este foi seu "ganha-pão" durante dois anos.
Para ele, a transição da Zona Rural para a Zona Urbana, foi extremamente positiva, ele não chegou a atuar na roça, com o plantio de sementes agrícolas, pois, foi tudo muito rápido, com nove anos, ele e sua família já se dirigiam para a cidade em busca de melhores condições de vida e de um futuro melhor. Dentro do padrão municipal, estadual e nacional daquela época, pode se considerar que Antônio teve um bom aprendizado. Estudou no Grupo Escolar, com colegas de diferentes classes sociais, havia um certo "nivelamento" dentro da escola quanto à isto, mas, segundo ele, todo mundo se dava bem apesar da desigualdade de níveis sociais. Os castigos tradicionais como a palmatória, ajoelhar em grãos de milho, entre tantos outros, não foram realizados na escola que Antônio estudava, ele e nenhum de seus colegas foi submetido à uma atrocidade destas, que hoje, seria considerada crime. Dentre suas brincadeiras preferidas, estavam o futebol, o jogo de bets e o pião. Costumava brincar com seus amigos em um terreno baldio, onde havia um grande espaço para realizarem diversas brincadeiras e passarem o tempo. Algumas amizades do colégio ficaram marcadas na vida de Antônio, porém, ele afirma que o contato com estas pessoas é raro, acontece raramente, pois, assim como ele, seus amigos hoje já são pais de família e possuem muitos trabalhos, deveres, tarefas e reuniões a cumprir e comparecer.
Antônio não tinha tudo o que desejava quando criança, adolescente, jovem, mas, não se entristecia quanto à isso: "Eu acho que até hoje as pessoas não tem tudo aquilo que almejam, porque na hora que a pessoa conseguir tudo o que deseja ou almeja, perdeu o gosto da vida."
Em relação à família, segundo Antônio, não havia muito contato entre eles, sua família era extremamente reservada e discreta, não costumavam se falar muito. Por volta de 1970, conheceu sua esposa, ela trabalhava como doméstica na casa de um senhor, o qual, por coincidência do destino, Antônio era funcionário, começou a namorá-la seguindo os conformes da época, que eram totalmente diferentes e restritos quando comparados ao namoro atual. Desde o início do namoro teve o concedimento da mão de sua esposa, os pais dela o viam como um homem bondoso, generoso e bem sucedido, então, não haviam problemas entre Antônio e a família de Aparecida.
No ano de 1977, se casaram com uma celebração simples e festiva para comemorar os seus laços matrimoniais. Um ano depois, em 26 de Novembro de 1978, nasce a filha mais velha do casal, Larissa, fruto do amor de Antônio e Aparecida. Alguns anos depois, nasce Polyana, a caçula do casal, em 6 de Dezembro de 1983. Continua atuando no ramo agrícola até os dias atuais, tendo atualmente, 67 anos de idade. Interessante frisar que também tem três netos, Lara com 14 anos, Stella Maria com 5 anos e Matheus Henrique com 4 anos. Resumindo todas as batalhas de sua vida foram para honrar os ensinamentos de seu pai e de sua mãe, tendo como base, a família.Recolher