Meu nome é Ana Paula Pereira Mendes, tenho 18 anos, moro em Cardeal - Elias Fausto.
Desde sempre, sigo a linha de raciocínio de que, por mais simples que pareça, qualquer coisa que fazemos na vida é importante e pode nos influenciar até mesmo em nossa vida profissional. Por exemplo, o "jardim d...Continuar leitura
Meu nome é Ana Paula Pereira Mendes, tenho 18 anos, moro em Cardeal - Elias Fausto.
Desde sempre, sigo a linha de raciocínio de que, por mais simples que pareça, qualquer coisa que fazemos na vida é importante e pode nos influenciar até mesmo em nossa vida profissional. Por exemplo, o "jardim da infância", pode ser uma etapa que muitos julgam desnecessária, porém, foi nesse momento da minha vida que escolhi a área na qual estudo hoje para ser uma profissional num futuro próximo. Tenho poucas lembranças sobre a minha primeira vez na “escolinha”, quando tinha apenas cinco anos. Contudo, uma das coisas que me lembro é que foi naquela época que comecei a me espelhar na professora, que se chamava Daiana, foi lá que comecei a dizer que quando crescesse queria ser igual a “tia”, ou seja, foi naquele momento que comecei a sonhar em fazer pedagogia, mesmo que naquela época nem mesmo sabia o nome da profissão. Aprendi mais sobre as letras, vogais, números, entre tantas outras coisas. As mais doces lembranças, são do “dia do brinquedo”, ou seja, o dia em que era permitido levar qualquer brinquedo de casa para brincar com os colegas. Neste período e até o momento que eu me tornei um pouco mais crescida, sempre foi minha mãe ou minha vizinha quem me levava e buscava da escola. O pré-escola foi muito importante para mim, pois, pelo fato de meus pais sempre me incentivarem a me dedicar nos estudos, aprendi ler nesse período e a me apaixonar por livros. Outra coisa marcante também, era quando a professora Goreti nos levava para o parquinho do bairro para brincarmos, e em um certo dia, houve um acontecimento inesperado: bem no momento que estávamos saindo da escola, um menino da minha sala, andando e brincando, não percebeu que estava indo em direção ao poste e bateu. Este é um acontecimento que ficou marcado em minha memória, assim como um bolo de bolacha com doce de leite que a professora fazia para minha turma (impossível esquecer aquele bolo delicioso!!!). Ah, não podia me esquecer que os momentos mais especiais, eram as apresentações feitas para os pais, na qual, lembro-me que todos ficavam ansiosos para chegar o dia em que nossos pais iriam nos ver cantando e dançando para eles. Logo quando iniciei o Ensino Fundamental I, foi um processo um pouco trabalhoso em acostumar que ali não teria mais brinquedos nem tantas brincadeiras, mas teria que ser levado mais a sério se não quisesse reprovar. Foi então que passei a me dedicar mais e me apaixonar mais por cada aula, em especial Matemática (amo Cálculos!). Me lembro que nessa época eu caia muito fácil, qualquer desviada de atenção eu já estava no chão (risos). Foram tantas as vezes que caí no caminho para a escola e tinha que pegar todos os materiais que caa e se espalhava pela rua... Me recordo que quando iniciei o Ensino Fundamental II, achei muito estranho por deparar com maiores desafios e responsabilidades. Foi difícil acostumar a não chamar os professores de “tia(o)” e me habituar com um professor para cada matéria. Foi nesse período que minha mãe permitiu eu ir para a escola sozinha, pois as aulas eram à tarde. Foi aí também que parei de almoçar na escola, porque caso contrário, teria que chegar bem mais cedo na escola, e isso minha mãe não deixava. Lembro-me, também, que nesse período, para ser mais exata, na sétima série, participei de um teatro na aula de artes (O casamento na roça) em que, apesar de quase morrer de vergonha de falar em público, consegui apresentar, e isso me ajudou a perder um pouco a timidez (só um pouquinho). No ensino médio, foi uma grande mudança, por ter que se adaptar para novas matérias, começar a pensar mais sobre o futuro (vestibulares, ENEM, faculdade...), aprender a ter mais responsabilidade, independência e dedicação naquilo que estava fazendo e no que planejava para o “amanhã”. Minha turma na escola começou a se separar, fazendo “panelinhas” e a maioria não queria compromisso com as aulas, por isso, comecei a ficar mais sozinha e após terminar as tarefas de classe, ia ler livros e a cada dia mais queria livros diferentes, tanto que tenho uma lista grande dos que ainda quero ler. Foi nesse período que comecei a fazer cursos profissionalizantes como Administração e Técnico em Edificações pelo fato de nessa fase da minha vida ter surgido muitas dúvidas sobre o futuro, muitas pessoas tentaram me desanimar de investir na pedagogia, que era meu sonho, mas descobri que era realmente isso que queria e devia seguir meu coração. Concluí o Ensino Médio e os cursos, parei um ano, na qual me preparei para o ENEM, participei do mesmo, me inscrevi no PROUNI e hoje, graças a Deus, estou cursando o curso que sempre sonhei como bolsista. Enfim, olhando para trás, percebo que passei por muitos momentos prazerosos, mas também momentos difíceis em minha vida escolar, e hoje concluo que tudo o que passamos serve para um aprendizado e experiência, nada é em vão.Recolher