Quando eu decidi conhecer o antigo Asilo-Colonia Aimorés em Bauru/SP, eu era apenas um garoto com aenas 15 anos de idade vindo da roça um caipira, recém chegada a cidade grande no final de maio de 1968, um certo dia eu decidi conhecer este lugar isolado da Sociedade , eu tinha algumas perguntas s...Continuar leitura
Quando eu decidi conhecer o antigo Asilo-Colonia Aimorés em Bauru/SP, eu era apenas um garoto com aenas 15 anos de idade vindo da roça um caipira, recém chegada a cidade grande no final de maio de 1968, um certo dia eu decidi conhecer este lugar isolado da Sociedade , eu tinha algumas perguntas sem resposta na minha mente. Porque no decorrer dos anos eu ouvia as histórias dos meus avós e tios em relação a uma tia que fui ouvindo sobre a doenças que era o terror da nossa humanidade, a doenças mais antiga da desde a época de Cristo,a temíb vel Lepra, Morfética, era uma palavra imunda e quando era pronuciada meus pais e diziam nao pode faar essa palavra é feia é horrivel, ai eu fui aumentando a minha curiosidade de um menino muito esperto e ligado em tudo, as perguntas sempre me incomodava, aidecidi saber das verdades até então escondidas. Por que as pessoas eram separadas e isoladas num lugar onde era proibido
visitar e ultrapassar o famoso Arco do Parlatório que eu conheci em 26 de junho de 1968 junho, tinha o desejo de conhecer os filhos que eram separados dos pais, considerado "Órfão de Pais Vivos" e foi ai que tomei a decisão de conhecer e vistar e isto aconteceu no dia 26 de junho de 1968, e entre as vindas e idas se passaram quase 49 anos de idas e vindas. E foi assim depois da primeira visita de ver pessoas com deficiências, nas mãos , nos pés os rostos desfigurado foi ai que nasceu o Amor a primeira se passaram 8 anos depois da primeira visita, e no dia 04/ 02/ 1976 entrei para o quadro de funcionários servidor público onde eu permaneço até os dias atuais agra aguardando a minha tão sonhada aposentadoria por tempo de serviço que entre as idas e vindas se passaram quase 41 anos de vivência, eu vi ouvi e assistir muitas histórias de vidas muitas delas diferente na sua essência, e cada dia eu fui aprendendo a valorizar a vida, a ponto de me apaixonar pela história iniciada exatamente em 25 de setembro de 1927, quando um jornalista Bauruense Jorge de Castro, solidário as causas dos leprosos em Bauru/SP, publicou na página do antigo Jornal CORREIO da NOROESTE, conclamou a Sociedade de Bauru e Região a colaborar com a construção do antigo Leprosário de Buru e assim iniciou a história com a doação de 10% dos 64 municípios da Região Noroeste doestado de São Paulo, para a construção de um local onde os Doentes da época que perambulavam pela ruas cidade de Bauru esmolando todos os dias para a sua sobrevivência, já que as famílias residiam em barracos, tentas
ao lado das Estradas de Ferro Noroeste, Paulista e Sorocabana, no Matadouro Municipal e no Horto Florestal que ainda existe na cidade.
A história do antigo Asilo-Colonia Aimorés em Bauru/SP, caminha paralelamente junto com a história dos 120 anos da cidade sem limites, e hoje o Instituto Lauro de Souza Lima, com 83 anos de história
é uma instituição genuinamente Bauruense que serve como referencia mundial nas pesquisas e no Tratamento as pessoas atingidas pela hanseníase. Preservar essa história é um dos motivos da minha própria história como um cidadão apaixonado pela história que eu aprendi a gostar e me envolver no decorrer dos anos de conhecimento, hoje com um modesto acervo pessoas e articular com mais de 33.000 mil fotos na maioria em preto e branco que vou expondo e mostrando a história que me encantou ainda quando era um menino. Inúmeras matérias em algumas revista de de circulação nacional leva osmeus conhecimentos ate´fora do Brasil e com muito orgulho sempre me considero um simples e modesto aprendiz desta história que é a minha própria história, porque hoje sou um velho idoso com 63 anos de idade e mais da metade da minha vida trabalhando aqui neste local, que ainda me encanta e me fascina todos os dias da minha existência caminhando por aqui neste Campo Terrestre. Ai uma foto da década de 1936 que eu preservo no meu acervo pessoal.
Jaime Prado - Voluntário do Morhan NacionalRecolher