Há quatro anos, quando fui convocada no concurso público de Franca, ingressei na carreira do magistério. Como já possuía formação técnica pelo CEFAM- “Centro de formação e aperfeiçoamento para o Magistério”, prestei concurso para atuar nesta área que já pleiteava antes mesm...Continuar leitura
Há quatro anos, quando fui convocada no concurso público de Franca, ingressei na carreira do magistério. Como já possuía formação técnica pelo CEFAM- “Centro de formação e aperfeiçoamento para o Magistério”, prestei concurso para atuar nesta área que já pleiteava antes mesmo de concluir o ensino médio.
A vontade de fazer a diferença na vida das pessoas e a preocupação com questões sociais foram pontos de partidas para ter certeza que esta era a profissão a ser escolhida.
Esse sentimento fluiu quando em minha adolescência comecei a participar de um grupo de jovens, que tinha como objetivo fazer ações concretas, como visitar asilos, ir à casa do aconchego de crianças sem família, arrecadar alimentos para os necessitados e levar a palavra aos desesperançosos.
Enxerguei na educação, uma forma em poder ajudar aos outros e fazer a diferença na sociedade em que estou inserida.
A gratificação de poder despertar o brilho nos olhos e o sorriso em uma criança, não tem preço que pague.
Como sempre fui alegre, brincalhona, gostava de teatro, música, esporte e atividades recreativas, encontrei na profissão de professora um meio de utilizar essas habilidades para tornar a aula mais atraente e significativa.
Mesmo diante de um cenário de desvalorização dos educadores, desrespeito dos alunos, falta de profissionais, má remuneração, entre tantos outros problemas enfrentados pela classe, sempre acreditei que podemos fazer a nossa parte e acreditar que com o pouco que temos podemos fazer muito.
Pois ser professor, é ir além de transmitir o conteúdo, é resgatar vidas, é despertar sonhos, é construir uma sociedade mais justa e menos desigual.Recolher