No passado havia muito silêncio na hora das explicações

Lígia de Aguiar Ramos Lígia nem sempre morou aqui em Capivari de Baixo, já teve outras moradas, mas voltou para cá anos depois. Sua infância foi muito produtiva. Contou que brincava de boneca, pular corda e os meninos brincavam de carretilha descendo os morros do bairro. Ela lembrou que estud...Continuar leitura

Lígia de Aguiar Ramos

Lígia nem sempre morou aqui em Capivari de Baixo, já teve outras moradas, mas voltou para cá anos depois.
Sua infância foi muito produtiva. Contou que brincava de boneca, pular corda e os meninos brincavam de carretilha descendo os morros do bairro. Ela lembrou que estudou em muitas escolas, uma em Laguna, outra em Capivari, e também estudou na São João Batista.
Contou sobre o sítio em que vivia, onde nas férias escolares as crianças trabalhavam nas roças. Recorda que os pais preparavam umas enxadinhas pequenas para que as crianças aprendessem a trabalhar desde cedo.
No passado havia muito silêncio na hora das explicações, também havia filas para entrar na sala de aula, havia muito respeito e amor com os colegas e professores.
Contou que está casada com seu Joaci Francisco Ramos desde 3 de maio de 1958, isso já faz 57 anos! Ele tem 84 e ela 80 anos. Eram vizinhos desde adolescentes, seus familiares eram amigos e eles também eram, e são até hoje. Atualmente eles têm 4 filhos e 6 netos. Ela começou a trabalhar com 20 anos de idade, como professora, hoje ela tem saudades desse tempo, dos alunos e colegas.
Lembra-se de que com a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), o município cresceu muito, pois muitas pessoas vieram morar na região. Foram construídas casas e o Jardim de infância.
Disse que gosta muito de morar neste bairro, pois foi onde construiu sua família e viu seus filhos crescerem, brincando e correndo pelas ruas.

Excerto editado a partir do texto coletivo do 5º ano, professora Liliane Pickler Rodrigues Rosa. Escola Municipal de Educação Básica São João Batista.Recolher