Histórias do São Domingos
Personagem: Romilda de Fátima Silva de OliveiraAutor: Museu da Pessoa
Tenho medo de nada, enfrentei até onça
Personagem: José Campos PereiraAutor: Museu da Pessoa
O primeiro vereador da Lagoa de Santo Antônio
Personagem: Donato Pereira da Silva NetoAutor: Museu da Pessoa
Para dar duro como eu dava, não tem ninguém
Personagem: Benedita Gonçalves da SilvaAutor: Museu da Pessoa
O passado que fica
Personagem: Alberto DinesAutor: Museu da Pessoa
O que a penicilina, perfumes e a geleia Queensberry têm em comum?
Personagem: Luiz Antonio Duff AzevedoAutor: Museu da Pessoa
Quero ser lembrado
Personagem: Jean Oliveira SousaAutor: Museu da Pessoa
Roupa não faz homem, o que faz é moral e responsabilidade
Personagem: Junio Aparecido Coelho GuimaraesAutor: Museu da Pessoa
A oratória do artesão
Personagem: Ademar Coelho GuimaraesAutor: Museu da Pessoa
Só de ter a família unida já é bom demais
Personagem: Sebastiana da Abadia Duarte GomesAutor: Museu da Pessoa
Deus deu a graça de ser filha, mãe e esposa
Personagem: Aparecida Duarte RodriguesAutor: Museu da Pessoa
São Domingos era lindo no passado
Personagem: Maria José Lopes FerreiraAutor: Museu da Pessoa
A rapa do tacho, o xodó dos pais
Personagem: Valdete de Fátima Lopes dos Reis BrandãoAutor: Museu da Pessoa
Onde está o meu irmão?
Personagem: Leda Mariana Marcondes dos Santos TroncaAutor: Museu da Pessoa
Senhor Aureliano, me dê esses 109 anos
Personagem: Aureliano Lopes dos ReisAutor: Museu da Pessoa
Magia e gingado
Personagem: Darley Ferreira GomesAutor: Museu da Pessoa

Fogão de lenha
Benzinha conta que estava recebendo a visita de uma alemã neste dia e enquanto elas estavam conversando, a estrangeira fotografou este momento dela cozinhando odoce de amendoim típico da comunidade, mas ela nem notou. Um tempo depois, ela foi ao centro da cidade e viu esta imagem enorme, pendurada e não gostou, pois a alemã nem tinha avisado nada e nem deixou que ela posasse ou se preparasse para sair bem na foto. No entanto, a imagem foi emoldurada e hoje está pendurada na parede da sala. Benzinha diz que não gosta muito por não estar “bonita”.

Casal paracatuense
Benzinha está na imagem com o seu esposo já falecido. Esta fotografia fica na sala, emoldurada e pendurada na parede. Ela conta que o fotógrafo tirou a foto dela sem um dos brincos, que ela até reclamou, mas ele fotografou mesmo assim. Esta imagem possui um tratamento de retoque em pintura por cima do retrato, colorindo a imagem e destacando alguns detalhes.

Cada um com o seu par
S. Zé conta que na caretagem tradicional somente dançam homens, homem com homem, mas um vestido de mulher e o outro vestido de homem. Ele diz que a dança lembra a quadrilha, a umbigada e a chula. Ele conta que tem mudança de par, cavalheiro na frente, damas atrás, “Vem chuva! É mentira!” e que eles formam filas para o “alinhavo” que é quando um pega na mão do outro e eles ficam trocando e “alinhavando”. Ele dançou por dois anos neste grupo.

Crianças caretas
Zé Pecado conta que as roupas da caretada são todas bordadas, coloridas. Pega uma calça comum e costura fitas e tecidos remendados, amarrando “polaque” nas pernas, para fazer barulho, além da sanfona e das cantigas. Eles carregam a bandeira de São João Batista. Ele lembra que todos participavam das celebrações, até as crianças.

Caretas da Lagoa
Caretas da caretagem da Lagoa de Santo Antônio, povoado em Paracatu. S. Zé Pecado, como é conhecido, conta que a caretagem, uma dança folclórica para saudar São João Batista, é uma tradição que está acabando na comunidade, em é uma dança folclórica porque os mais velhos foram morrendo e os mais novos não tomaram a frente. Ele dançou por dois anos com esse grupo.

Na carteira
Sr. José carrega esta imagem na sua carteira em todo lugar. Disse que para onde vai, carrega uma lembrança da mãe junto e vai fazer isso enquanto viver.

Reestrutura
Época da reforma da igreja de Santo Antônio, igreja localizada na comunidade da Lagoa de Santo Antônio. Ela mantém a mesma configuração arquitetônica, mas as paredes e o teto precisaram ser substituídos, pois as estruturas estavam muito abaladas nesta época, pois a igreja foi a primeira construída na região. Inclusive, o povo das comunidades do entorno só tinham esta igreja para frequentar e cumprir seus deveres religiosos.

Cruzeiro
Essa imagem mostra como a igreja de Santo Antônio, localizada no centro da comunidade da Lagoa de Santo Antônio, era antes das reformas que levaram à sua configuração atual. O cemitério ficava ao redor da igreja e as festas religiosas aconteciam ali naquele terreno mesmo. O cruzeiro à frente da igreja hoje está desmontado e o terreno da paróquia é cercado por muros.

Igreja da Lagoa
O filho de Santinha, Donato, conta que essa é uma das imagens da igreja de Santo Antônio, a igreja da comunidade da Lagoa de Santo Antônio, antes da reforma. Ele diz que esse oratório que está do lado direito, desapareceu. Foi tirado quando começaram as reformas e nunca mais voltou.

Visita ilustre
Sempre envolvida com as obrigações religiosas, na imagem Santinha recebe o bispo de MG em sua casa. Ao lado dele e dela estão o marido de D. Benedita, o Sr. Antônio e o seu filho Donato.

Em procissão
Na Lagoa, o povo rezava e Santinha ajudava. No dia de procissão era uma festona, muita gente, porque só existia a igreja de Santo Antônio, para a comunidade do Cunha, de Santa Rita e Barreiros e os membros dessas comunidades se reuniam e levavam a imagem de São Sebastião até à Lapinha, pela MG - 188. A família da D. Benedita sempre esteve envolvida com a organização dessas comemorações. No período dessa imagem, já havia padre na comunidade, mas as comunidades mantiveram essas tradições.

Religiosamente
Na Lagoa tinha as festas de santos na igreja de Santo Antônio que fica na comunidade. Uma no mês de julho e outra em agosto, Santo Antônio, São João, Nossa Senhora de Santana e Nossa Senhora da Abadia. Era um festão. A primeira de Santo Antônio durava 13 noites e as outras eram nove noites. Na imagem, Santinha estava à frente da procissão. Ela sempre foi ligada à igreja e aos deveres religiosos.

Família religiosa
Santinha conta que primeiramente a comunidade não tinha padres e tinha uma igreja só, a de Santo Antônio, que reunia todos os membros das comunidades do entorno. Mas depois as comunidades foram crescendo e tendo as suas próprias igrejas. A igreja da Lagoa recebeu um sacerdote que sempre era recebido em casa pela família. Na foto, vemos a Sra. Benedita e o esposo Sr, Antônio. Atrás, em pé, seus filhos e netos.