Depois de dezoito anos sem notícias do pai, Sebastião soube de seu paradeiro e foi atrás dele com a ajuda de um sobrinho. Seu pai não o reconheceu, mas mesmo assim Sebastião o trouxe para dentro de casa, onde viveram junto por dois anos, até o seu falecimento. Esq.-dir.: Maria, Elisa, Sebastião, Sebastiana (madrasta) e José (pai).

Como Cícero e Pedro, os companheiros de trabalho de Sebastião na Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (CTBC) não perdiam oportunidade de participar das pescadas em companhia de Sebastião e Maria, sua esposa, no sítio que compraram na represa de Pirapitinga.

Quando estava construindo a sua casa, Sebastião recebeu uma visita do comendador Alexandrino Garcia, que chegou a subir no segundo pavimento da casa mesmo quando já estava debilitado. Olhou tudo, desceu, bateu no ombro de Sebastião e disse: "Você está de parabéns", chegando a dar 230 sacos de cimento para ajudar na construção. Além de pescaria, Sebastião também adora jogar sinuca, e levou essa mesa consigo quando foi morar no sítio.

Sebastião e Maria (esposa) seguram peixes pescados na represa de Pirapitinga, em um sítio que compraram após trinta anos de trabalho árduo e onde residem atualmente. Sebastião considera os peixes, que consome com sua família, fruto do seu lazer e seu atual trabalho, agora que está aposentado.

Sebastião se diverte mandando um beijinho para a câmera durante o aniversário de seu genro Reginaldo, que aconteceu no sítio que comprou na represa de Pirapitinga. Carismático e cheio de gracinhas, nem sempre Sebastião teve a oportunidade de se divertir e brincar: aos oito anos de idade perdeu a mãe e seu pai saiu sem rumo pelo mundo, sendo que aos quinze já precisou se manter sozinho.

Sebastião e o neto Bruno em frente ao Jipe que ganhou de Alexandrino Garcia. Quando Sebastião estava para sair de férias, o patrão virou para José Leonardo e comentou: "Zé, o Bastião está saindo de férias. Ele gosta das pescadinhas dele e não tem condução. Compra um carro para ele pescar. Para ele, tem que ser um Jipe.". Desde então, Sebastião cuida do automóvel como se fosse um filho.

Sebastião dança com a esposa Maria no noivado de sua filha, Edith. Ao fundo, sua outra filha, Elsa.

Família de Sebastião reunida para comemorar o aniversário de Maria, sua esposa, no sítio que ele comprou na represa de Pirapitinga quando se aposentou. Esq.-dir.: Elisete, Divino, Edna, Sebastião, Maria, Elisa e Elisabete.

Visita do comendador Alexandrino Garcia ao senhor Sebastião Gomes em seu local de trabalho, a oficina da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (CTBC), no Grupo Algar, onde hoje é o refeitório que tem o nome de Sebastião como uma homenagem.

Aquarela de Angelo Brás Fernanses Callou

EU E A TURMA NA FEPASA

Texto escrito por Guilherme Salgado Rocha em homenagem ao pai após o falecimento do pai. O texto foi distribuído na missa de sétimo dia.

Bilhete de aniversário entregue a Guilherme Salgado Rocha por seus pais Diógenes Mattos Rocha e Maria da Conceição Salgado Rocha.

Envelope com bilhete reenviado a Guilherme Salgado Rocha pelo pai Diógenes Mattos Rocha. No bilhete, o pai conta sobre a diabetes. O envelope utilizado era o mesmo de uma carta que Guilherme havia enviado para o pai, postada de São Mateus, ES para Juiz de Fora.

Trecho de carta entregue a Guilherme Salgado Rocha por seu pai Diógenes Mattos Rocha, no aniversário de 18 anos de Guilherme.

Guilherme Salgado Rocha e seu pai Diógenes Mattos Rocha na rua onde moravam e Juiz de Fora.